Manual do Diacono

O diaconato à luz do Novo Testamento
“Sei que o diaconato é uma ordenança divina, mas hoje, quando se fala nesse 
cargo a maioria das pessoas só pensa em alguém para cuidar da ordem 
dos cultos.”
Origem
No Novo Testamento os diáconos apareceram pela primeira vez na igreja 
de Jerusalém. Conforme 
vemos em Atos 6:1-6, as viúvas helenistas estavam sendo esquecidas 
na distribuição diária. 
Uma murmuração começou a surgir. Fazia-se necessário tomar prontas 
medidas para restaurar a paz e a harmonia entre os crentes.
Foi então que “o Espírito Santo sugeriu um método pelo qual os apóstolos 
poderiam ficar isentos da tarefa de repartir com os pobres ou tarefas similares,
pois deviam ser deixados livres para pregar a Cristo.
” Assim surgiu o ofício cristão do diaconato. “Sete homens de boa reputação, 
cheios do Espírito e de sabedoria”, foram escolhidos para auxiliarem os 
apóstolos.  A decisão agradou a igreja. Após a imposição das mãos, 
saíram eles para cumprir sua função. 
Sabemos que fizeram um bom trabalho pelos resultados que se seguiram: 
“crescia a palavra de Deus e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos 
discípulos, também muitíssimos sacerdotes obedeciam a fé” (Atos 6:7).
O termo no Novo Testamento
Em Atos 6:2 lemos: “Então os doze convocaram a comunidade dos discípulos 
e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para 
servir às mesas”. Aqui encontramos a palavra diakonein que significa “servir”, 
particularmente “servir as mesas”. 
Este é o significado original da palavra “diácono”, embora a própria palavra 
não seja aqui usada. 
O conceito de servir expresso por esta palavra é bastante esclarecedor. 
Representa um serviço feito em genuíno amor, uma atividade significativa 
para a edificação da comunidade.
No Novo Testamento o termo diakonía aparece 34 vezes, e a forma verbal 
diakonéo, “servir”, aparece 37 vezes, e o substantivo diáconos, 29 vezes. 
Num sentido geral o termo diáconos é aplicado para:
a) O “servo” de um rei (Mateus 22:13);

b) Ministros (Romanos 13:4; literalmente “diáconos de Deus”, isto é, 
aqueles através dos quais Deus leva avante sua administração na Terra);

c) Paulo e outros apóstolos (1 Coríntios 3:5; 2 Coríntios 6:3; 
1 Tessalonicenses 3:2);

d) Professores da religião cristã (chamados “diáconos de Cristo” 
em 2 Coríntios 11:23; Colossenses 1:7; 2 Timóteo 4:6);

e) Cristo, chamado de “ministro da circuncisão” (literalmente, “diácono” – 
Romanos 15:8), como dedicando-se para a salvação dos Judeus;

No sentido técnico de um “cargo da igreja cristã” a palavra diakonos 
só aparece duas vezes no Novo Testamento, em Filipenses 1:1 e em 
1 Timóteo 3:8-13. Mais adiante analisaremos mais atentamente essas 
passagens. 
Vale ressaltar que em nenhum momento o uso da palavra transmite a ideia 
de inferioridade.
Função e objetivo do ofício
É geralmente aceito que a origem do diaconato se deu com a escolha dos 
“sete” como auxiliares dos apóstolos. Mas não podemos saber com certeza 
qual era especificamente o trabalho desses oficiais. Sua obra pode ser 
deduzida mais pela função que assumiram mais tarde. 
Ao que parece esses oficiais atendiam as necessidades individuais dos 
membros bem como os interesses financeiros da igreja. Sua atuação foi muito 
importante para manter a igreja unida. 
As igrejas primitivas eram sociedades de caridade, tomando conta das viúvas 
e órfãos, dispensando hospitalidade aos estrangeiros e aliviando as 
necessidades dos pobres. A tarefa dos diáconos era atender as necessidades 
dos pobres e dos doentes.
A escolha de homens para efetuarem os negócios da igreja, de modo que os 
apóstolos pudessem ficar livres para seu trabalho especial de ensinar a 
verdade, foi grandemente abençoado por Deus. O fato de terem sido estes 
irmãos ordenados para a obra especial de olhar pelas necessidades dos pobres, 
não os excluía do dever de ensinar a fé. Ao contrário, foram amplamente 
qualificados para instruir a outros na verdade; e se empenharam na obra com 
grande fervor e sucesso. Dentre os objetivos do trabalho dos diáconos podemos 
destacar os seguintes:
(1) Promover a paz nas igrejas. Algo que tornou necessária a criação do 
diaconato , como vemos no capítulo 6 de Atos, foi a proteção e a promoção 
da paz interna na igreja. Não sabemos até que ponto a igreja de Jerusalém 
estava dividida. Certo é que a murmuração tomava proporções perigosas. 
Os diáconos pelo seu zelo e amor desprendido conseguiram curar a ferida e 
restaurar a harmonia. O grande e principal dever do diácono nas igrejas 
neotestamentárias é defender e promover a camaradagem entre os irmãos.
(2) Deixar desembaraçados os ministros. Numa igreja em franco crescimento 
como a de Jerusalém, havia muito serviço a ser feito. 
Os diáconos foram escolhidos como auxiliares dos apóstolos a fim de que 
estes pudessem se dedicar mais à oração e ao ministério da Palavra. 
Se os diáconos foram necessários numa igreja de organização simples e 
rudimentar como a igreja de Jerusalém, quanto mais são necessários hoje nas 
grandes igrejas.
(3) Promover o bem-estar dos crentes. Outro objetivo claro na eleição dos 
primeiros sete diáconos foi a promoção do bem-estar dos que faziam parte 
da igreja. 
Os membros precisavam e ainda precisam saber que são amados e apreciados 
de uma maneira real. Necessitam ser atendidos em suas necessidades básicas 
de alimento, vestuário e moradia. 
Algumas vezes necessitam instrução e encorajamento. 
Os diáconos nisto podem prestar excelente serviço.
(4) Dar um testemunho mais eficaz. 
Vê-se claramente que se criou o diaconato para que a igreja pudesse 
testemunhar mais eficazmente do poder do evangelho. 
Esta será sempre a empolgante finalidade de toda atividade eclesiástica. 
O plano deu certo, pois “a palavra de Deus crescia, e em Jerusalém 
se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes 
obedeciam a fé” (Atos 6:7). 
Estas palavras nos fazem ver que há uma promessa divina para toda igreja 
que conservar e usar devidamente o ofício do diaconato.
(5) Reforçar a liderança. A maior justificativa para a criação do diaconato 
está no fato de contribuir ele no sentido de fortalecer a liderança. 
Não importa qual a habilidade diretora que o diácono possui ele deve 
lembrar-se que está contribuindo para maior eficiência da liderança de sua 
igreja local. 
Nem todos os diáconos lideram. Mas todos eles devem ser exemplares, 
e podem desenvolver-se em força e excelência.
Qualificações para o diaconato
Sendo que a obra dos diáconos é de interesse vital para a igreja, quais as 
qualificações Bíblicas que se espera deles? 
Para responder a esta pergunta nos voltaremos para Atos capítulo 6 e 
1 Timóteo capítulo 3.
Antes, porém, uma palavra de esclarecimento. 
Embora todas as qualidades apresentadas a seguir devam ser encontradas 
em todas as pessoas que são separadas para esse ofício, nenhum diácono 
possui todas essas qualificações em estado de perfeição. 
Espera-se que uma pessoa sincera e dedicada ao estar trabalhando para 
Deus estará desenvolvendo suas habilidades constantemente. 
Comecemos pelo texto de Atos 6:3:

“Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, 
cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço.”
“Boa reputação”. A palavra grega usada no livro de Atos para “boa reputação” 
é muito interessante. 
Quer dizer: “pessoas de quem os homens falam somente coisas boas.
” Os homens eleitos para o diaconato devem ser pessoas de boa reputação 
no consenso popular.
“Cheio do Espírito Santo”. Estar cheio do Espírito Santo é estar completamente 
entregue à sua direção. 
Significa sinceridade absoluta, dedicação de corpo e alma. 
Isto constitui o chamado a uma dedicação total, a uma renúncia completa do 
próprio eu e de tudo, ante a presença de Deus.
“Cheio de sabedoria”. Este vocábulo no Novo Testamento significa a sabedoria 
daquele que é dirigido pelo Espírito Santo. Sabedoria aqui não significa que o 
diácono tem que ser um homem letrado. 
Na verdade os homens somente escolhem bem quando se entregam para serem 
dirigidos por Deus.
“Homem de negócios”. A escolha dos primeiros sete indica que eles foram 
escolhidos pelos apóstolos para uma tarefa específica: 
“aos quais encarregaremos deste serviço”. 
O serviço era de natureza material, o cuidado dos pobres e necessitados, 
mas com um profundo objetivo espiritual. 
Sem levar muito longe o significado atual do termo pode-se afirmar que os sete 
eram homens de negócios. Qualquer serviço que seja necessário para o bem 
estar dos membros e para colaborar na pregação do evangelho deve estar 
na preocupação dos diáconos.
As necessidades e os problemas que os sete diáconos enfrentaram no primeiro 
século da Igreja Cristã são ainda os mesmos deste nosso século. 
Essa é uma obra divina e aqueles que são escolhidos para essa nobre função 
devem estar seguros de sua elevada importância. 
No transcorrer da história deram eles mostras de sua relevância para a igreja 
cristã. Se analisarmos o diaconato através da história veremos o quanto eles 
foram importantes para o desenvolvimento da igreja e como cumpriram os 
seus objetivos básicos.
Desenvolvimento
Procuraremos agora sucintamente analisar o diaconato através da história. 
Segundo Hermann W. Beyer sua atuação ao longo dos séculos tem sempre 
sido atender o serviço divino no culto público e o serviço externo na comunidade.
Entretanto em cada época algumas características se salientaram. 
Nos dias apostólicos a principal função dos diáconos era a administração e 
os serviços práticos. Tinham eles sob seus cuidados a supervisão da distribuição 
dos fundos para as viúvas, para os órfãos e para os comprovadamente pobres.
O Diácono nos tempos pós-Apostólicos
Algum tempo depois dos tempos apostólicos a função do diácono passou a 
ser ajudar o presbítero nas partes subordinadas do culto público e na 
administração dos sacramentos. No período patrístico seu ofício era 
desempenhado até o fim da vida e suas funções variavam de um lugar para 
outro. 
Além de seus deveres originais de cuidar dos pobres e doentes, eles batizavam, 
distribuíam o copo sacramental, proferiam as orações nas igrejas e não 
raro pregavam.
Nessa época os diáconos, presbíteros (anciãos) e bispos (pastores) 
constituíam o ministério, e seu trabalho era de tempo integral. 
O diaconato era um degrau para o presbitério. 
Entretanto alguns diáconos tinham mais acesso aos bispos que os próprios 
presbíteros, e não raro consideravam a ordenação ao presbitério como um 
rebaixamento.
De uma carta do Bispo Cornélio de Roma escrita em c. 251 d.C. 
sabemos que naquela época sob a supervisão de um único Bispo havia 
46 presbíteros e 7 diáconos na cidade de Roma. 
Nessa cidade sua influência foi particularmente expressiva devido à sua 
associação com o papa. 
O crescimento da influência dos diáconos deu lugar contudo à abusos. 
Tanto que já no Concílio de Nicéia (325; can. l8) seus poderes foram limitados, 
e o Concílio de Toledo em 633 e o Sínodo de Trullan em 692 tiveram que 
salientar sua inferioridade hierárquica ao presbitério. 
Sua influência diminuiu consideravelmente durante a Idade Média.
Nessa época o “serviço de amor” foi substituído pela busca do ganho 
financeiro e pela preocupação com a hierarquia. Os diáconos passaram a 
considerar as atividades do culto público como mais importantes do que o 
atendimento aos pobres e doentes. A influência do diaconato diminuiu 
consideravelmente durante a Idade Média, e na maioria das igrejas episcopais 
ocidentais nos tempos modernos tem se tornado simplesmente um estágio na 
preparação para o sacerdócio.
Os Diáconos em nossos dias
Na Igreja da Inglaterra o clérigo começa seu trabalho ministerial tornando-se 
um diácono, e geralmente permanece por um ano. 
Como diácono ele não pode celebrar a Eucaristia. 
Na Igreja Católica Romana as regras são praticamente as mesmas. 
Por muitos séculos o diácono dificilmente tinha qualquer outra função além 
de auxiliar na Santa Ceia e no Batizado (benedition). 
Somente com permissão especial poderia ele pregar ou administrar o 
Solene Batismo, embora ainda retivesse o direito de entoar o Evangelho, 
apresentar as oferendas ao celebrante, convidar a congregação para orar e 
participar das recitações litúrgicas. Devido ao curto espaço de tempo que se 
fica no diaconato e consequentemente a escassez de diáconos, 
as funções litúrgicas próprias a um diácono são frequentemente desempenhadas 
por um sacerdote. 
O Concílio Vaticano Segundo visou a possibilidade da restauração de um 
diaconato permanente, ao permitir Bispos em certos casos ordenar ao 
diaconato homens casados já de idade, embora homens jovens ordenados ao 
diaconato deveriam ainda estar sujeitos ao celibato.
Em muitas das igrejas Protestantes o nome Diácono é aplicado àqueles que 
desempenham alguma função do ministério. 
Na igreja Luterana a palavra “diácono” é aplicada para ministros paroquiais 
assistentes, mesmo embora eles constituam uma ordem Luterana separada. 
Calvino reconhecia duas classes de diáconos, aqueles que administravam as 
doações e aqueles que cuidavam dos pobres e doentes.
No Presbiterianismo as funções dos diáconos permanecem praticamente as 
mesmas que no Luteranismo. 
Há também provisão para uma comissão de diáconos, diretamente responsável 
ao presbitério e que se ocupa da apropriada distribuição das finanças da igreja. 
Onde não há essa comissão de Diáconos essas funções são desempenhadas 
pelos Anciãos.
Na Igreja Batista e nas Igrejas Congregacionais aos diáconos são confiadas 
funções mais definidamente espirituais. Eles auxiliam ao pastor e também 
distribuem os elementos na Comunhão.
Vemos assim a importância que era dada aos diáconos no passado. 
Entretanto observa-se nas últimas décadas nas igrejas cristãs o seguinte 
quadro: muitos diáconos se sentem inferiorizados nesse ofício e necessitam 
de uma visão mais clara de seus elevados privilégios.
A importância do cargo
O diaconato é uma importante função dentro da igreja Cristã. 
Ao lado do ministério da Palavra é o único cargo que recebe a ordenação Bíblica. 
Mas analisemos com franqueza: nas nossas igrejas hoje, há muita gente que 
ocupa posições de responsabilidade. 
São professores da Escola Sabatina, diretores de departamentos, participantes 
do coral e de muitas outras atividades. 
Muitas vezes essas pessoas dedicam muito mais tempo à igreja do que mesmo 
os diáconos. 
Há necessidade de um ofício que dê honra a uns poucos quando a vasta 
maioria das pessoas que realizam os trabalhos da igreja não estão 
incluídos neste ofício?
Há quem sugira que se constitua diácono a todo aquele que exerce algum ofício
na igreja, seja homem ou mulher. Embora seja um pensamento estranho 
à princípio, seu raciocínio é correto. Os diáconos devem estar envolvidos em 
tudo aquilo que seja essencial para o desempenho da missão da igreja. 
Se este não é o caso provavelmente os diáconos não estão cumprindo com 
sua legítima função escriturística.
Outros porém vão para o extremo oposto. Sugerem que o ofício do diaconato 
não é mais relevante hoje. 
Seria esse o caso? Cremos que não. Vejamos a seguinte citação:
“É necessário que a mesma ordem e sistema sejam mantidos na igreja agora 
como nos dias apostólicos. 
A prosperidade da causa depende grandemente de serem seus vários 
departamentos conduzidos por homens hábeis, qualificados para suas posições.
Os que são escolhidos por Deus para serem líderes em Sua causa, tendo a 
supervisão geral dos interesse espirituais da igreja, devem ser aliviados, 
tanto quanto possível, de cuidados e perplexidades de natureza temporal. 
Aqueles a quem Deus chamou para ministrar em palavra e doutrina devem ter 
tempo para meditação, oração, e estudo das Escrituras. 
Seu claro discernimento espiritual é diminuído ao entrarem em mínimos 
detalhes de negócios e no trato com os vários temperamentos da pessoas 
que se reúnem em qualidade de igreja. É próprio que todos os assuntos de 
natureza temporal se apresentem perante os oficiais qualificados e sejam 
por eles ajustados. Mas se soa de caráter tão difícil que frustre sua sabedoria, 
devem ser levados ao conselho daqueles que têm a supervisão 
de toda a igreja.”  (História da Redenção, p. 260, 261). 
Do transcrito acima vemos que há uma tarefa muito importante confiada aos 
diáconos, que os anciãos e pastores não devem fazer em seu lugar. 
Robert E. Naylor assim se expressou: “De acordo com o Novo Testamento, 
nada há que melhor multiplique a eficiência do púlpito do que um grupo de 
diáconos trabalhando fiel e lealmente para cumprir diligentemente a tarefa 
que a igreja lhes confiou.” 
Valorizemos, pois, esse ofício de todas as maneiras possíveis.
Escolha dos Diáconos
Uma das melhores oportunidades de valorizar os Diáconos se dá quando 
realizamos as comissões para apontar os cargos da igreja para um novo 
ano eclesiástico. A igreja deve estar instruída sobre as qualidades que devem 
esperar dos homens escolhidos para servirem como diáconos. Estes por sua 
vez, devem estar dispostos a ser tudo quanto Deus espera deles. 
Devem compreender que a fim de alcançarem a alta norma que se espera 
deles devem crescer na graça constantemente.


Algo a ser lembrado é que a escolha deve ser feita pela congregação, 
e não apenas por um grupo da igreja. Deve ser feito de modo democrático, 
permitindo aos eleitores expressarem seu pensamento quanto ao exercício 
do cargo daquele que está sendo indicado para essa responsabilidade. 
Além disso deve haver um espírito de oração, um desejo sincero de seguir 
as orientações do Espírito Santo.Como são escolhidos? Um homem pode 
possuir todas as qualificações para o cargo e ainda assim não servir como 
diácono. 
A igreja é quem escolhe os diáconos. 
Não é a pessoa que decide se tem ou não qualidades para ser um diácono. 
Como é um serviço que está sendo oferecido necessário se faz um chamado. 
É recomendável que a comissão da igreja ou o grupo que está encarregado 
de apresentar as indicações para os novos cargos, façam um minucioso exame 
de todos os nomes que aparecem no rol de membros da igreja, a fim de 
descobrir quais irmãos tem condições de preencher esse cargo. 
A seguir, então, podem apresentar esses nomes para que a igreja os aprecie.
O método mais comum para a escolha desses oficiais da igreja é através da 
indicação pela comissão de nomeações. Uma comissão especial eleita para a 
ocasião, ou uma comissão permanente (como muitas igrejas costumam ter), 
apontam os nomes para que a igreja os escolha. Este método apresenta 
algumas vantagens sobre os demais. A comissão é representativa dos 
membros da igreja e eleita pela igreja. Os membros desta comissão sabem 
que suas considerações deverão ser de molde a fortalecer a igreja sem 
qualquer tendência para preferências pessoais ou de grupo. Esta comissão 
de nomeações pode por sua vez ser apontada pela atual comissão da igreja, 
pelo pastor, ou por uma comissão especial apontada diretamente pelos 
membros da igreja. Mas vale lembrar que tanto para se constituir esta 
comissão como para se aprovar os nomes apontados por ela, a igreja é quem 
deve proceder a eleição, através do voto da maioria de seus membros numa 
reunião convocada para isso. 
Sempre será mais democrático apontar pelo menos o dobro dos nomes que 
deverão afinal serem escolhidos, para então proceder a votação pela igreja.
Valorização dos Diáconos
A fim de que os diáconos trabalhem bem muito depende do tratamento que 
eles recebem da parte da igreja. Após serem escolhidos é importante ser 
organizada uma significativa cerimônia de ordenação. A cerimônia de 
ordenação “é uma linda cerimônia em que se reconhece a idoneidade dos 
eleitos, em que se aprova a eleição feita e que enseja a bênção que 
acompanha o ofício. 
Conforme o Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia à página 78, 
“O sagrado rito da ordenação deve ser efetuado com simplicidade na presença 
da igreja e por um ministro ordenado.” 
O dia e a hora desta reunião devem ser amplamente divulgados. 
É um momento muito solene da vida da igreja e da vida dos ordenados.
A ordenação deve ser conduzida por um ministro ordenado e pode consistir 
numa breve referência à função do diácono, às qualidades requeridas desse 
servidor e aos principais deveres que estará autorizado a desempenhar 
na igreja. 
A seguir procede-se a imposição de mãos. A oração de ordenação comumente 
é feita pelo pastor mas este pode convidar um dos Anciãos da igreja para 
fazê-la, de preferência consultando os ordenados para isso. 
A oração com imposição das mãos é um sinal de reconhecimento de uma 
instituição divina e de aceitação e encorajamento num maravilhoso 
companheirismo.
Após a imposição de mãos é muito apropriado que os membros da igreja 
cumprimentem os recém-ordenados. Este é um momento muito saudável 
de camaradagem cristã que não deveria ser negligenciado. Os diáconos podem 
permanecer em frente da igreja e os membros serem convidados para 
cumprimentá-los ou então eles podem permanecer à saída para receberem os 
cumprimentos da igreja. 
Os diáconos necessitam de incentivo. Deve haver compreensão e carinho dos 
membros da igreja para com eles. 
E os programas e objetivos da igreja devem ser bem definidos a fim de que 
eles possam saber o que se espera deles, e corresponder à altura. 
Diáconos valorizados farão grandes coisas pela igreja e para Deus.
Deveres dos Diáconos
Com a eleição e a ordenação abriu-se um novo dia na vida do diácono. 
Está ele ansioso para cumprir o seu papel. E para tanto é fundamental que 
seja colocado perante ele seus deveres e responsabilidades. 
Algumas das tarefas comumente assignadas aos diáconos são as seguintes:
O serviço da Santa Ceia. Os diáconos, juntamente com o pastor e os anciãos, 
devem estar encarregados de planejar e preparar a celebração da Ceia. 
Cada diácono deve estar bem certo do lugar que deve ocupar e da parte que 
vai tomar na celebração. Antes da cerimônia iniciar devem os diáconos colocar 
a mesa no lugar depois de haver sido posta pelas diaconisas. 
Em seguida devem eles sentar-se na primeira fila de assentos, 
com a frente para a mesa sobre que se acham os emblemas. 
Depois de haver o pastor ou o ancião pedido a bênção sobre o pão e havê-lo 
partido, passará ele a bandeja aos diáconos. Estes passarão em seguida o 
emblema à congregação. Depois de servir o povo, os diáconos devolverão as 
bandejas ao ancião ou pastor, o qual serve então os diáconos. 
…Todos devem então sentar-se.
Grande cuidado deve ser exercido quanto ao destino a ser dado a qualquer 
sobra de pão ou vinho depois que todos tenham participado desses emblemas. 
A sobra do vinho que haja sido abençoado deve ser derramada na terra. 
A sobra de pão que tenha sido abençoada deve ser queimada. 
Na celebração da ordenança do lava-pés, os diáconos ou as diaconisas 
provêm toalhas, bacias, água (morna ou fria, conforme o exigir a estação), 
baldes, etc. Depois da cerimônia, devem cuidar de que os objetos usados 
sejam lavados e repostos em seu devido lugar.
É recomendável que os diáconos e as diaconisas mantenham uma relação de 
todos os utensílios para a Santa Ceia e o Lava-pés. Devem eles cuidar para 
que sejam em quantidade apropriada de acordo com o número de membros. 
Recomenda-se que o número de bacias e toalhas seja no mínimo uma para 
cada quatro membros da igreja, ou seja uma para cada duas duplas. 
Entretanto o ideal é haver uma bacia e duas toalhas para cada dupla que 
costuma participar, pois assim ninguém precisará ficar esperando e a 
cerimônia transcorrerá muito mais rapidamente.
A cerimônia batismal
Os diáconos devem ajudar nas cerimônias batismais, cuidando para que o 
tanque batismal com antecedência seja cheio com água e também aquecido 
quando necessário. 
Podem auxiliar muito a fim de que a cerimônia inicie à tempo e em ordem. 
Convém que os diáconos e diaconisas, respectivamente auxiliem os homens 
e as mulheres que irão se batizar a vestirem suas becas e assentarem-se no 
lugar devidamente reservado para eles na igreja. Durante o batismo podem 
orientar os que irão se batizar quanto ao momento e o modo de entrarem no 
tanque batismal. Se uma pessoa inválida ou muito pesada exigir o auxílio de 
alguém mais dentro do tanque, um diácono poderá auxiliar o pastor que está 
batizando. 
Quando os batizandos saem do batistério os diáconos e diaconisas os 
encaminham ao local apropriado para estes trocarem as roupas molhadas e os 
reconduzem para receberem os cumprimentos da igreja.
Após o término da cerimônia espera-se que os diáconos e diaconisas sequem o 
chão das salas da igreja que foram utilizadas pelos batizandos. 
A diaconisa-chefe designa alguém para lavar e passar as becas batismais, 
e o diácono-chefe providencia para que alguém esvasie o tanque batismal.
A coleta de dízimos e ofertas
Muitas coisas podem ser ditas quanto à coleta de dízimos e ofertas pelos 
diáconos na hora dos cultos da igreja. Embora eles possam designar outros 
para procederem a coleta das ofertas, mesmo não sendo diáconos, 
é recomendável que eles mesmos a façam pois são as pessoas mais idôneas 
para tal. Devem estar bem vestidos, e procederem a coleta com toda a 
dignidade. Para isso é bom que sejam escalados com antecedência.
Quando a plataforma entra para o culto público os diáconos podem entrar junto 
com eles para recolherem as ofertas. 
Devem procurar percorrer os bancos ao mesmo tempo demonstrando assim 
cuidado e esmero no que fazem. Após recolherem as contribuições é adequado 
postarem-se à frente da igreja para ser pronunciada uma oração pedindo as 
bençãos de Deus sobre os ofertantes e as ofertas. Bom hábito é dois ou mais 
diáconos contarem as ofertas e então as entregarem ao tesoureiro recebendo 
dele um recibo em nome da congregação. Mas a contagem não deve ser feita 
na hora do culto.
Frequência aos cultos. A presença dos diáconos em todos os cultos públicos 
da igreja é muito importante. Eles tem sempre algo a fazer nos cultos públicos 
e por isso sua ausência prejudica mais a congregação do que a ausência de 
qualquer outro membro. Além do mais é bom lembrar que os únicos oficiais da 
igreja mencionados no Novo Testamento são o pastor e o diácono. 
Ele deve se interessar por todas as atividades da igreja fazendo juz ao lugar 
de honra para o qual foi eleito.
Recepção aos visitantes
Tanto o ministério da mulher quanto o diaconato são geralmente os 
responsáveis de dar as boas-vindas aos membros e às visitas. 
Quando alguém chega à igreja pela primeira vez e é bem recepcionado sem 
dúvida haverá de lembrar-se sempre dessa agradável acolhida. 
Se for necessário o diácono pode ajudá-los a encontrarem lugar. 
O mais importante é demonstrar-lhes que nos interessamos pelo seu bem 
estar e que estamos ali para auxiliá-los em qualquer necessidade. 
Um bom atendimento aos que chegam à casa de Deus, contribui muito para 
que os visitantes sintam o desejo de voltar outras vezes à igreja.
Os diáconos em parceria com o ministério da mulher devem ser os melhores 
recepcionistas da igreja. Precisam considerar algumas técnicas para bem 
receber. Devem analisar quantos recepcionistas são necessários e quais os 
lugares em que eles devem ficar. É bom escolher um diácono ou alguém do 
ministério da mulher para ser o presidente do grupo recepcionista, o qual pode 
ou não ser o diácono-chefe, ou alguém do ministério da mulher ou diretora.
Em alguns lugares o seguinte plano é adotado: os diáconos espalham-se 
através da igreja em lugares pré determinados e procuram ser amigáveis às 
pessoas que se sentam próximos à eles. Assim quando um visitante chega 
poderá receber um sorriso e um cumprimento e se não possui um hinário o 
diácono providenciará para ele. Nesse sistema de quando em quando é 
necessário que os diáconos tendo servido num lado da igreja mudem para 
outro lado ou lugar a fim de ficarem conhecendo um novo grupo de gente.
Os diáconos devem ser conhecidos como as pessoas mais 
simpáticas da igreja
Responsabilidade pelo púlpito. Os diáconos geralmente não são os 
responsáveis pela escolha de quem haverá de estar pregando nos diversos 
cultos da igreja. No entanto tem uma importante obra a desempenhar com 
relação a esse assunto. Os diáconos servem a igreja como oficiais capacitados 
por Deus, e quando o pregador se levanta é muito apropriado que eles ergam 
à Deus uma prece por aquele que vai trazer a mensagem bíblica. 
Isso faz muito bem ao pregador e propicia muitas bençãos aos adoradores.
Quando o pregador apontado não comparece à tempo e nenhum ancião 
está presente é de se esperar que o diácono tenha algo espiritual a repartir 
com os membros que ali se encontram. O diácono deveria estar sempre 
preparado para repartir algum conhecimento da palavra de Deus.
Cuidado do templo, manutenção ou construção
Em algumas igrejas, onde a responsabilidade pelo cuidado e manutenção 
da propriedade da igreja não é atribuída a uma comissão de construção
os diáconos têm essa responsabilidade. Nesse caso, é dever dos diáconos 
providenciar para que o edifício da igreja seja mantido limpo e em bom estado 
de conservação. Todas as contas de consertos, água, luz, impostos etc, 
devem ser por eles encaminhadas ao tesoureiro para serem pagas.
Quando numa igreja maior se faz necessário o trabalho de um zelador, 
os diáconos devem recomendar à comissão da igreja para empregar esse 
auxiliar. Mesmo que haja uma pessoa encarregada pela limpeza da igreja, 
os diáconos devem interessar-se pelo templo e mesmo orgulhar-se dele. 
Se ao chegarem à igreja observarem que algo não está em seu devido lugar, 
devem fazer tudo para suprir esta necessidade. Esperar que o culto comece 
para depois ver o que esta faltando certamente não é o que se espera 
de um diácono eficiente.
A comissão de finanças
Outro assunto que tem muito a ver com os diáconos é a comissão de 
finanças da igreja local. Embora os seus membros 
(geralmente eleitos pela comissão da igreja) não sejam exclusivamente 
diáconos é natural que muitos deles o sejam. Quando a própria comissão da 
igreja deseja se constituir na comissão de finanças é recomendável convidar 
alguns diáconos experientes para colaborarem nessa atividade especial. 
A comissão de finanças é quem elabora o orçamento das receitas e despesas 
da igreja para o ano seguinte. Seu trabalho deve levar em consideração o 
relatório das despesas do ano anterior apresentado pelo tesoureiro. 
Devem também considerar atentamente as necessidades da igreja conforme 
apresentado pelos líderes de departamentos e também pelo pastor. 
Então o orçamento deve ser apresentado à igreja para ser discutido por ela. 
Qualquer membro da assembléia pode pedir esclarecimentos, se achar 
necessário. Por fim a igreja vota o orçamento. O orçamento é a vontade 
expressa da igreja no que respeita à distribuição dos fundos arrecadados.
Programa de evangelização
Toda e qualquer organização cristã tem como dever primordial levar avante a 
grande comissão de Jesus: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, 
batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a 
guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco 
todos os dias até a consumação do século” (Mateus 28:19-20). Este é o maior 
dever de todas as igrejas cristãs. Por isso o diácono deve sentir ser seu 
primeiro dever ser um ganhador de almas com os talentos que lhe foram 
confiados por seu mestre.
Devido à sua consagração e interesse na obra os diáconos juntamente com o 
pastor devem organizar um programa de evangelização visando envolver os 
membros. Aqueles que são eleitos como anciãos e diáconos devem estar 
sempre alerta para que planos possam ser feitos e postos em prática os quais 
darão a cada membro da igreja uma responsabilidade em trabalho ativo para a 
salvação de almas. Esta é a única maneira pela qual a igreja pode ser 
preservada numa condição saudável e próspera.
Podem escolher uma noite da semana para que os membros da igreja de dois 
em dois busquem ganhar alguém para Cristo. Podem se envolver na visitação 
à amigos procurando simpatizar com eles e também estudar a Bíblia com eles. 
Podem também organizar um grupo de oração intercessora por aqueles que 
estão próximos de uma decisão pela verdade.
Além do programa de evangelização continuada a igreja deve ter campanhas 
de evangelização especiais como semanas de reavivamento, evangelização por 
ocasião da semana da páscoa, séries de conferências, e dias especiais de 
decisão. Nessas datas importantes o diácono deveria se empenhar de modo 
especial para levar alguém à casa do Senhor . Espera-se que ele possa dizer o 
seguinte nessas ocasiões: “Pastor, aqui está um amigo a quem ajudei a 
entregar o seu coração à Jesus e está preparado para ir à frente na hora do 
apelo.” Assim os diáconos, juntamente com os anciãos e o pastor estarão 
compondo uma verdadeira equipe evangelizadora.
Visitação aos membros
Outra responsabilidade importante dos diáconos é visitar os membros da igreja 
em seus lares. Nunca poderá ser suficientemente enfatizada a importância 
dessa obra. Assim como os diáconos dos dias apostólicos visitavam os 
membros procurando ajudar-lhes em suas dificuldades, assim também os 
diáconos modernos devem atuar. Em muitas igrejas a visitação aos membros 
é feita dividindo-se os membros por distritos. A cada diácono se designa um 
distrito a fim de que este visite cada lar pelo menos uma vez por trimestre. 
Hoje as pessoas vivem muito solitárias e geralmente sentem que ninguém se 
interessa por elas. Daí a importância dos diáconos visitarem aqueles que 
estiverem sob seus cuidados levando a certeza de que a igreja se preocupa 
por eles. Se algum familiar estiver desempregado ou doente o diácono 
procurará de todos os modos possíveis trazer uma solução ao problema. 
O dinheiro para o cuidado dos enfermos e para o socorro aos pobres deve ser 
provido pelo Fundo para os pobres da igreja. Mesmo que o diácono não consiga 
solucionar completamente a questão pelo menos a família sentirá que a igreja 
cuida e se preocupa pelo bem estar deles.
Apoio à igreja
Os diáconos devem ter a firme convicção de a igreja é uma instituição ímpar. 
Fundada por Jesus, e movimentando-se sob sua orientação pessoal, ela 
merece toda a lealdade deles. Crer nas doutrinas Bíblicas, devolver um dízimo 
fiel, viver uma vida exemplar na família e na sociedade são algumas das 
maneiras pelas quais os diáconos apoiam a igreja. Ao estar participando de 
comissões, dirigindo um departamento da igreja ou contribuindo com algum 
trabalho necessário os diáconos estão demonstrando sua lealdade à Cristo 
e Sua igreja.
Apoiar o pastor
O diácono deve sempre lembrar-se que o pastor é chamado por Deus para o 
ministério da Palavra. Sendo que o diaconato foi criado por Deus para tornar 
mais eficiente o ministério do pastor, é natural que este o apoie por todos os 
modos possíveis. Pode haver ocasiões em que o pastor assuma uma atitude 
egoística e ditatorial. Mas mesmo assim o diácono não deve opor-se ao seu 
trabalho. Poderá ir até ele em espírito de amor e procurar fazer-lhe ver o seu 
erro. Mas jamais deve jogar a sua influência contra o homem que Deus dirigiu 
para estar servindo a sua igreja. É importante lembrar que a obra é de Deus 
e o próprio Deus cuidará do caso da melhor maneira e no momento apropriado.
Os diáconos devem esperar de seu pastor certas coisas. Devem esperar que 
ele seja fiel à Bíblia, e que pratique aquilo que prega, estando seu caráter de 
pleno acordo com suas mensagens. Também o pastor, por sua vez, deve contar 
com as fervorosas orações dos diáconos e com seu estímulo e animação para 
bem cumprir seu ministério.
Como pudemos ver acima, muitas são as responsabilidades de um diácono. 
Seu cargo é de grande importância para a igreja local. O diaconato é tanto um 
ofício público como privado. É um cargo e também uma dedicação de vida. 
É de atividade física mas de natureza espiritual. 
É importante para o evangelismo e também para a conservação dos membros. 
Nas visitas aos membros da igreja, nos cultos da congregação, no trabalho de 
todas as organizações internas da igreja, o diácono não tem tempo a perder. 
Ele é um herói. Sempre ativo, sempre ocupado, ele vai firmando cada vez mais 
os seus passos na gloriosa carreira para a qual Deus e a sua Igreja o chamaram.

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