quarta-feira, 25 de maio de 2016

OS ANJOS ESTÃO DE PRONTIDÃO – “Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na posse do reino” (S. Mateus 25:34). Que dia maravilhoso será o da volta de Jesus! Que cenas gloriosas verei quando meu Senhor aparecer nas nuvens com Seus anjos e trombetas de Deus! Que alegria me será ver a Jesus face a face e ouvi-Lo chamar-me: “Vem, bendito de Meu Pai” E vou encontra-Lo nos ares, já transformado para viver a vida eterna. Oh, peso de glória! Oh, momento inaudito! Agora, enfim, estaremos juntos!

Nossos olhos veem o Príncipe da Paz com Seu diadema de glória e na roupa o Seu nome: “Rei dos reis e Senhor dos Senhores”. Seu rosto brilha como o Sol. Cantando chegam os anjos. Jesus chama os santos mortos: “Despertai, despertai, despertai, vós que dormis no pó, e surgi!” Todos ressuscitam perfeitos, na estatura de Jesus. Mães recebem seus filhinhos. Nunca mais se separarão! Subimos para a Nova Jerusalém com cânticos e em carruagens com asas vivas. Todos participam da verdadeira viagem espacial que dura quase uma semana.

Ali, na cidade, chegamos para o sábado. Mas, antes de entrarmos, receberemos os quatro emblemas da vitória: a coroa de glória, na cabeça, colocada pelas mãos de Jesus; na coroa, o novo nome; a palma da vitória, na mão e então a harpa brilhante, de ouro. Isto significa que o conflito, o grande conflito entre o Bem e o Mal, entre a Luz e as Trevas, entre Cristo e Satanás, terminou! As doze portas de pérolas se abrem e entramos. Com olhos deslumbrados contemplamos o Paraíso, o Éden de Adão e Eva com suas ruas de ouro puro, o rio e a árvore da vida.

Ali vemos tronos e também uma longa mesa de prata. Ali estão o Pai e o Filho. Com voz musical Jesus diz: “Vosso conflito está terminado. Vinde, benditos de Meu Pai e possuí o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo!” Em resposta cantamos o cântico de Moisés e depois o cântico do Cordeiro; este é um canto novo, suave, ecoando pelas abóbadas sem fim. O grande tema deste cântico é: “Cristo, Tudo em Todos”. Jamais cantado no Céu e nem na Terra.

Poderíamos usar nossa imaginação e os relatos inspirados para descrever a glória dos Céus. Mas eles estariam muito aquém da realidade deslumbrante. Tudo pode ser sintetizado nestas palavras: “A morte já não existirá”, porque Deus habitará com os homens. “Deus mesmo estará com eles” (Apocalipse 21:4 e 3). Você quer estar lá? Andar de mãos dadas com Jesus? Ver o Pai? Você está esperando Jesus voltar? Então “a si mesmo se purifica todo o que nEle tem esta esperança”. (I São João 3:3).

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Profecia - O sonho de Nabucodonosor em Daniel 2

As profecias de Daniel assumem um papel singular na literatura bíblica devido ao tempo em que foram escritas e à sua própria natureza. A obra foi confeccionada no 6º século A.C. por um certo hebreu, chamado Daniel, que tinha sido desterrado, juntamente com parte de seu povo, para a exuberante cidade da Babilônia e versa sobre alguns fatos relacionados à vida desse herói da fé, além dos vaticínios dos quais vamos nos ocupar. No 2º capítulo de Daniel você encontrará a fascinante história do sonho de Nabucodonosor, rei de Babilônia. Consta que esse poderoso monarca teve um sonho estranho do qual não conseguia se lembrar. Ele convocou, então, todos os sábios da corte e exigiu não somente a interpretação do sonho que tivera, mas também que o fizessem lembrar do próprio sonho. Como não puderam fornecer nada daquilo que o soberano lhes pedira, foram sentenciados à morte. Mas Daniel interveio em favor dos sábios e, tendo orado ao Senhor, recebeu, numa noite, mediante revelação divina, tanto o sonho quanto sua interpretação. Comparecendo perante o rei, narrou-lhe o conteúdo do sonho da maneira que se segue: "Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços de prata, o ventre e os quadris de bronze; as pernas de ferro, os pés em parte de ferro, em parte de barro. Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou em grande montanha que encheu toda a terra." Daniel 2:31-35.

Procure visualizar em sua mente essa estátua: um monumental esboço de ser humano cujas partes do corpo eram feitas de elementos diversos: 1º) cabeça de ouro; 2º) peitos e braços de prata; 3º) quadris e coxas de bronze; 4º) pernas de ferro; e 5º) pés e dedos de ferro e barro misturados. Agora, prezado leitor, tente imaginar uma gigantesca pedra vindo do céu, chocando-se com a estátua e transformando-a num montão de pó. Imagine ainda aquela pedra crescendo e crescendo até se tornar numa imensa montanha cobrindo toda a terra. Ao ouvir essa empolgante narração, Nabucodonosor encheu-se de admiração e mui ansioso aguardava que o jovem hebreu também pudesse fornecer a interpretação.


A CABEÇA DE OURO - BABILÔNIA.

 Olhando com grande satisfação para o monarca, disse Daniel: "Este é o sonho: e também a sua interpretação diremos ao rei." Daniel 2:36. Tomando fôlego, prosseguiu em suas palavras: "Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória; a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves dos céus, para que dominasses sobre todos eles, tu és a cabeça de ouro." Daniel 2:37 e 38. Aí está, com clareza meridiana, o significado dos diferentes elementos da estátua: se a cabeça de ouro representa a Babilônia, cada parte deve representar um reino na sucessão dos grandes impérios mundiais. Essa idéia é confirmada pela leitura dos versos seguintes do capítulo 2 de Daniel. Mas, alguém poderia levantar a seguinte objeção: se o texto bíblico está dizendo que a cabeça dourada representa Nabucodonosor, como vocês estão me dizendo que se refere a Babilônia? Devemos nos lembrar que nos tempos antigos a figura do rei se confundia com o seu domínio. Há registro disso até tempos relativamente recentes. Por exemplo, atribuem-se geralmente a Luís XIV, o Rei-Sol da França, os seguintes dizeres: "o Estado sou eu". Assim, durante longo período da História da humanidade, tomou-se a pessoa do rei pela do Estado ou vice-versa e, portanto, mencionando Nabucodonosor, o profeta intencionava fazer referência ao próprio Império Babilônico.

De fato, a Babilônia bem podia ser comparada à cabeça de ouro. Dominou vasta região do mundo desde a ascensão de Nabucodonosor, em 605 A.C., até ser conquistada, em 539 A.C., pelos exércitos combinados da Média e da Pérsia. Quem nunca ouviu falar dos jardins suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo? Esses jardins foram construídos justamente por Nabucodonosor e eram um símbolo do apogeu da nação dos caldeus.

OS PEITOS DE PRATA - PÉRSIA.

Todavia, segundo a profecia, o Império Babilônico não haveria de durar eternamente, pois assim se expressou o jovem Daniel: "Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu." Daniel 2:39. Os monarcas que governaram a Babilônia depois da morte de Nabucodonosor foram fracos e não conseguiram deter o avanço dos medos e dos persas, até que esses invadiram a poderosa cidade da Mesopotâmia. O próprio Daniel predisse essa cena ao último rei babilônico, Belsazar: "Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos persas." Daniel 5:28. E ele mesmo assistiu à comprovação daquilo que anunciara: "Naquela mesma noite foi morto Belsazar, rei dos caldeus. E Dario, o medo, com cerca de sessenta e dois anos, se apoderou do reino." Daniel 5:30 e 31.

VENTRE E QUADRIS DE BRONZE - GRÉCIA.

O Império Medo-Persa sucedeu Babilônia no domínio do mundo antigo e manteve sua supremacia até o ano 331 A.C., quando Alexandre Magno derrotou as forças persas na batalha de Arbela e estabeleceu o vasto domínio dos gregos. Aliás, essa transição do Império Persa para o Macedônico (ou Grego) já tinha sido predito na própria passagem de Daniel 2:39: "Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda terra." Contudo, o Império Helenístico de Alexandre também chegaria ao seu termo, pois a predição fazia menção ainda às pernas de ferro da imagem.

AS PERNAS DE FERRO - IMPÉRIO ROMANO.

Observe as seguintes palavras: "O quarto reino será forte como ferro; pois, o ferro a tudo quebra e esmiuça: como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará." Daniel 2:40.

Depois da morte de Alexandre, o Império Grego foi desmembrado em quatro partes que pouco a pouco foram sofrendo algum tipo de intervenção por parte daquele poder que gradativamente haveria de se transformar na mais imponente Monarquia que o mundo já conheceu, Roma. O Império Romano subjugou todo o território adjacente ao Mar Mediterrâneo, desde o norte da Europa até o Oriente Médio.

OS PÉS EM PARTE DE BARRO E EM PARTE DE FERRO - EUROPA DIVIDIDA.

Fato curioso encontramos a seguir: embora Roma não devesse durar para sempre, seu poderio não seria sucedido por outro império mundial, mas sim fragmentado em pequenos reinos, como se percebe na seguinte declaração: "Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, será isso um reino dividido: contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com o barro de lodo. Como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com o barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro." Daniel 2:41-43. O Império Romano não conseguiu deter o ingresso, em seu território, das diversas tribos bárbaras provenientes do norte europeu e, por fim, caiu em seu poder. Em 476 A.D., o último imperador romano foi deposto pelos hérulos. Findava, assim, a férrea Monarquia de Roma. Essas tribos bárbaras dividiram entre si a Europa e, desde então, nunca mais se levantou outro duradouro império universal. Por certo que foram feitas tentativas, como as de Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler, mas todas em vão, pois a sentença da profecia era clara: "…não se ligarão um ao outro".

Parte da EstátuaComposiçãoImpérioPeríodo
Cabeça de OuroOuroBabilônia605 AC - 539 AC
Peitos e Braços de PrataPrataMedo-Pérsia539 AC - 331 AC
Quadris e Coxas de BronzeBronzeGrécia331 AC -168 AC
PernasFerroImpério Romano168 AC - 476 AD
Pés e DedosFerro e BarroEuropa Dividida476 AD - ........



Os acontecimentos tiveram lugar exatamente conforme a predição! Prezado leitor, essa é uma forte e sólida evidência da veracidade da Bíblia. Suas predições se cumprem!!! Qualquer livro de História Geral atesta isso. Mas, veja que a profecia não termina aí. Existe ainda o símbolismo da pedra. O que ela representa? Deixemos que o próprio Daniel nos explique esse ponto: "Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo: esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação." Daniel 2:44 e 45. Outra passagem esclarecedora do assunto é Atos 4:11: "Este Jesus é pedra.". Querido leitor, essa pedra do sonho de Nabucodonosor representa nosso Senhor Jesus Cristo que virá brevemente para destruir o atual sistema iníquo de coisas que impera sobre a terra e para instaurar um reino que jamais terá fim. Ele mesmo prometeu voltar: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando Eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que onde Eu estou estejais vós também." João 14:1-3. Dentro de pouquíssimo tempo, nosso Senhor Jesus há de voltar! E quando vier, aqueles que estiverem realmente preparados, com suas vidas acertadas com Deus, serão recebidos em Seu reino de glória mui excelente. Prepare-se! Ele deu Sua palavra e, com toda certeza, ela há de se cumprir. Devemos notar ainda outro detalhe extremamente relevante no relato de Daniel: a pedra não atingiu a cabeça de ouro, ou os peitos e braços de prata, ou os quadris e coxas de bronze, ou, por fim, as pernas de ferro. Não!!! Ela foi arremessada precisamente contra os pés da imagem. E o que isso quer dizer? Que Cristo não deveria estabelecer Seu reino noutra época da História terrestre, mas precisamente em nosso tempo. É isso mesmo! 

Queira ou não o mundo, breve Jesus vai voltar! Por que não aceitá-lo agora mesmo como Seu Salvador? Neste exato momento, Ele está fazendo o terno convite: "Vinde a Mim." Mateus 11:28. Que o Espírito Santo possa ajudá-lo a tomar hoje mesmo essa decisão, a mais séria de toda a sua vida! Que Deus o abençoe! Amém!

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LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA – ADULTOS – 3° TRIMESTRE 2018

O LIVRO DE ATOS DOS APÓSTOLOS

JULHO Á SETEMBRO 2018



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Adultos: Lição 05 – A Convenção de Paulo – 28 de Julho a 04 de Agosto 2018



SÁBADO Á TARDE – 28 DE JULHO 2018 – Ano Bíblico: Is 20–23
VERSO PARA MEMORIZAR
“Vai, porque este é para Mim um instrumento escolhido para levar o Meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel” (At 9:15).

LEITURAS DA SEMANA
At 9:1-30; 26:9-11; Dt 21:23; 1Co 9:1; Gl 1:1

A conversão de Saulo de Tarso (que se tornou Paulo) foi um dos acontecimentos mais extraordinários da história da igreja apostólica. A importância de Paulo, no entanto, vai muito além de sua própria conversão, pois ele certamente não foi o único inimigo da igreja a se tornar um cristão genuíno. A questão, em vez disso, diz respeito ao que ele acabou fazendo em prol do evangelho. Paulo tinha sido um incorrigível adversário dos cristãos primitivos, e o mal que ele poderia ter feito à igreja recém-formada era enorme. Ele tinha determinação e apoio oficial para destruir a igreja. No entanto, respondeu fielmente ao chamado de Deus na estrada para Damasco e se tornou o maior dos apóstolos. “Dentre os perseguidores mais cruéis e implacáveis da igreja de Cristo, surgiu o mais hábil defensor e mais bem-sucedido arauto do evangelho” (Ellen G. White, Paulo, o Apóstolo da Fé e da Coragem, p. 9).
As ações anteriores de Paulo, ao perseguir a igreja primitiva, sempre lhe trariam um profundo senso de indignidade, embora ele pudesse dizer com um sentimento de gratidão ainda mais profundo que a graça de Deus não lhe havia sido em vão. Com a conversão de Paulo, o cristianismo mudou para sempre.
No dia 25 de agosto 2018, teremos o projeto Quebrando o Silêncio. Aproveite a oportunidade e ajude sua igreja a melhorar a vida da sua comunidade.
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DOMINGO, 29 DE JULHO 2018 – PERSEGUIDOR DA IGREJA – Ano Bíblico: Is 24–26 
Paulo era um judeu helenista. Ele nascera em Tarso, a capital da Cilícia (At 21:39). Contudo, até certo ponto, desviava-se do estereótipo helenista, pois foi levado a Jerusalém, onde estudou sob a orientação de Gamaliel (At 22:3), o mestre farisaico mais influente da época. Como fariseu, Paulo era estritamente ortodoxo, embora seu zelo beirasse o fanatismo (Gl 1:14). Por essa razão, ele levou Estêvão à morte e se tornou a figura fundamental na perseguição que se seguiu.
1. De acordo com Atos 26:9-11, como Paulo descreve suas ações contra a igreja?
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Paulo afirma em outra passagem que o evangelho era uma pedra de tropeço para os judeus (1Co 1:23). Além do fato de que Jesus não se encaixava na tradicional expectativa judaica de um Messias soberano, eles não podiam, de nenhuma maneira, aceitar a ideia de que Aquele que morrera em uma cruz pudesse ser o Messias de Deus, pois as Escrituras declaram que quem é pendurado em madeiro está sob a maldição divina (Dt 21:23). Para os judeus, portanto, a crucificação era em si mesma uma contradição grotesca, a prova mais clara de que as afirmações da igreja sobre Jesus eram falsas.
Lucas, em Atos 9:1, 2, descreve Saulo de Tarso agindo contra os cristãos. Damasco era uma cidade importante que ficava a cerca de 217 quilômetros ao norte de Jerusalém, e possuía uma grande população judaica. Os judeus que viviam fora da Judeia eram organizados em uma espécie de rede, cuja sede estava em Jerusalém (o Sinédrio). As sinagogas funcionavam como centros de apoio para as comunidades locais. Havia constante comunicação entre o Sinédrio e essas comunidades por meio de cartas normalmente levadas por um shaliah, “enviado” (do hebraico shalah, “enviar”). Um shaliah era um agente oficial nomeado pelo Sinédrio para realizar várias funções religiosas.
Quando Paulo pediu ao sumo sacerdote, o presidente do Sinédrio, que lhe desse cartas dirigidas às sinagogas em Damasco, ele se tornou um shaliah, com autoridade para prender os seguidores de Jesus e trazê-los para Jerusalém (compare com At 26:12). Em grego, o equivalente a shaliah é apostolos, do qual deriva a palavra “apóstolo”. Portanto, antes de ser um apóstolo de Jesus Cristo, Paulo era um apóstolo do Sinédrio.
Você já foi zeloso por (ou contra) algo e depois mudou de ideia? Quais lições você aprendeu com essa experiência?
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SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO 2018 – NA ESTRADA DE DAMASCO – Ano Bíblico: Is 27–29 
2. Leia Atos 9:3-9. O que aconteceu quando Paulo estava se aproximando de Damasco? Qual é o significado das palavras de Jesus em Atos 9:5 (veja também At 26:14)?
Quando Paulo e seus companheiros se aproximavam de Damasco, por volta do meio-dia, eles viram uma luz vinda do céu que brilhava intensamente e ouviram uma voz. Aquilo não era apenas uma visão no sentido profético, mas uma manifestação divina, voltada, de certa forma, exclusivamente para Paulo. Seus companheiros viram a luz; no entanto, apenas Paulo ficou cego; eles ouviram a voz; mas somente Paulo a compreendeu. O Jesus ressuscitado apareceu pessoalmente a Paulo (At 22:14). Paulo insistia em dizer que vira Jesus, o que o tornava igual aos doze apóstolos como uma testemunha da ressurreição e também uma autoridade apostólica (1Co 9:1; 15:8).
O diálogo seguinte que Paulo teve com Jesus o impressionou infinitamente mais do que a própria luz. Paulo estava absolutamente convencido de que, ao atacar os seguidores de Jesus de Nazaré, estava fazendo a obra de Deus, purificando o judaísmo daquela heresia perigosa e terrível. Para seu assombro, no entanto, ele descobriu não apenas que Jesus estava vivo, mas também que, ao infligir sofrimento aos Seus seguidores, ele estava atacando o próprio Jesus.
Ao falar com Saulo, Jesus usou um provérbio, supostamente de origem grega, com o qual Paulo devia estar familiarizado: “Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões” (At 26:14). A imagem é a de um boi debaixo de um jugo, tentando se mover contra a vara pontiaguda usada para guiá-lo. Quando isso acontece, o animal só se fere ainda mais.
Essa afirmação indica uma luta na mente de Paulo – a Bíblia se refere a isso como a obra do Espírito (Jo 16:8-11) – que remontava ao que acontecera com Estêvão. “Saulo havia tido um papel de destaque no julgamento e condenação de Estêvão, e a impressionante evidência da presença de Deus com o mártir o deixara em dúvida quanto à justiça da causa que ele havia assumido contra os seguidores de Jesus. Sua mente estava profundamente agitada. Em sua perplexidade, consultou aqueles em cuja sabedoria e discernimento tinha plena confiança. Os argumentos dos sacerdotes e das autoridades convenceram-no, afinal, de que Estêvão havia sido um blasfemo, que o Cristo sobre o qual o discípulo martirizado pregara tinha sido um impostor” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 112, 113).
Por que é sábio dar atenção à sua consciência? Sem a direção do Espírito Santo, a consciência seria um guia seguro?
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TERÇA-FEIRA, 31 DE JULHO 2018 – A VISITA DE ANANIAS – Ano Bíblico: Is 30–33 
Quando percebeu que estava falando com o próprio Jesus, Saulo fez a pergunta que daria a Cristo a oportunidade que Ele estava esperando: “Que farei, Senhor?” (At 22:10). A pergunta indica contrição por causa de suas ações até aquele momento; porém, mais importante, ela expressa uma disposição incondicional de que Jesus guiasse sua vida a partir daquele momento. Levado a Damasco, Saulo deveria aguardar instruções adicionais.
Em Atos 9:10-19, a Bíblia revela como o Senhor atuara para preparar Saulo de Tarso para sua nova vida como o “apóstolo Paulo”. Em uma visão, Jesus incumbiu Ananias de visitar Saulo e colocar as mãos sobre ele para que sua visão fosse restaurada. Ananias, no entanto, já sabia quem era Saulo, como também sabia quantos irmãos já haviam sofrido e até perdido a vida por causa dele. De igual maneira, ele entendia muito bem por que Saulo estava em Damasco e, com certeza, não queria se tornar sua primeira vítima ali. A hesitação de Ananias é perfeitamente compreensível.
Ananias, entretanto, não sabia que Saulo acabara de ter um encontro pessoal com Jesus, o que mudaria sua vida para sempre. Ele não sabia que, em vez de continuar trabalhando para o Sinédrio, Saulo – para o espanto de Ananias – havia sido recém-chamado por Cristo para trabalhar para Ele. Isso significava que Saulo não era mais um apóstolo do Sinédrio, mas um instrumento escolhido por Cristo para levar o evangelho a judeus e gentios.
3. De acordo com Gálatas 1:1, 11, 12, qual reivindicação especial Paulo fez em relação ao seu ministério apostólico?

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Em Gálatas, Paulo insistiu em dizer que havia recebido sua mensagem e seu apostolado diretamente de Jesus Cristo, não de nenhuma fonte humana. Isso não contradiz necessariamente a função desempenhada por Ananias em seu chamado. Ao visitá-lo, Ananias apenas confirmou a comissão que Saulo já recebera do próprio Jesus na estrada de Damasco.
Na verdade, a mudança na vida de Saulo foi tão dramática que nenhuma causa humana lhe pode ser atribuída. Somente a intervenção divina pode explicar como o mais obstinado adversário de Jesus pudesse, de repente, aceitá-Lo como Salvador e Senhor, abandonar tudo – convicções, reputação e carreira – e se tornar Seu apóstolo mais dedicado e produtivo.
A conversão de Saulo ilustra a atuação da graça. Embora duvidemos de que algumas pessoas aceitarão a verdadeira fé, o que aprendemos com a história de Saulo a respeito delas?
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QUARTA-FEIRA, 01 DE AGOSTO 2018 – O INÍCIO DO MINISTÉRIO DE PAULO – Ano Bíblico: Is 34–37 
Em Atos 9:19-25, temos a impressão de que Paulo, após a conversão, permaneceu em Damasco por algum tempo antes de retornar a Jerusalém (At 9:26). Em Gálatas 1:17, porém, Paulo acrescenta que, antes de ir a Jerusalém, foi para a Arábia, onde aparentemente viveu em isolamento por um certo período. “Ali, na solidão do deserto, Paulo teve ampla oportunidade para sossegado estudo e meditação” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 125).
4. Leia Atos 9:20-25. Como Lucas descreve o ministério de Paulo em Damasco? Ele teve sucesso?
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Quando Paulo partiu de Jerusalém com as cartas do sumo sacerdote, seu alvo inicial era os cristãos judeus que provavelmente tinham se refugiado nas sinagogas de Damasco (At 9:2). Então, depois de retornar da Arábia, ele finalmente chegou às sinagogas, porém, não para prender os cristãos, mas para aumentar seu número; não para difamar Jesus como um impostor, mas para apresentá-Lo como o Messias de Israel. O que será que deve ter se passado na mente daqueles que, tendo ouvido falar de Saulo apenas como um dos seus perseguidores, agora o ouviam testemunhar de Cristo? O que eles poderiam fazer, a não ser ficar maravilhados com o que Saulo de Tarso se tornara e com o que ele estava fazendo pela igreja? (Provavelmente eles não faziam ideia da influência que esse novo converso, afinal, viria a ter.)
Sendo incapazes de contradizer Paulo, alguns de seus oponentes conspiraram para lhe tirar a vida. O relato de Paulo sobre esse episódio (2Co 11:32, 33) sugere que seus adversários o denunciaram às autoridades locais para alcançarem seu objetivo. No entanto, com a ajuda dos fiéis, Paulo conseguiu escapar em um cesto, possivelmente através da janela de uma casa construída no muro da cidade.
Paulo sabia, desde o início, que enfrentaria desafios (At 9:16). Oposição, perseguição e sofrimento de diversas fontes seriam frequentes em seu ministério, mas nada abalaria a sua fé nem o seu senso de dever, apesar das dificuldades e provações que enfrentaria praticamente a cada passo de sua nova vida em Cristo (2Co 4:8, 9).
Apesar das lutas e da oposição, Paulo não desistiu. Como podemos fazer o mesmo quando se trata da fé, isto é, como perseverar em meio ao desânimo e oposição?
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QUINTA-FEIRA, 02 DE AGOSTO 2018 – RETORNO A JERUSALÉM – Ano Bíblico: Is 38–40
Tendo fugido de Damasco, Paulo voltou para Jerusalém pela primeira vez desde que havia partido como um perseguidor. Isso aconteceu três anos após sua conversão (Gl 1:18). Não foi um retorno fácil, pois ele enfrentou problemas tanto dentro quanto fora da igreja.
5. Leia Atos 9:26-30. O que aconteceu com Paulo quando ele chegou a Jerusalém?
Em Jerusalém, Paulo tentou se juntar aos apóstolos. Embora, naquela época, ele já fosse cristão há três anos, a notícia de sua conversão parecia tão inacreditável que os apóstolos, como Ananias antes deles, estavam bastante céticos. Eles temiam que isso fizesse parte de uma conspiração cuidadosamente elaborada. Barnabé, um levita de Chipre (At 4:36, 37), portanto, um judeu helenista, abrandou a resistência dos apóstolos e lhes apresentou Paulo. Eles também devem ter ficado maravilhados com o que Deus fizera a Paulo, uma vez que perceberam que ele era um cristão genuíno.
Essa resistência, no entanto, nunca desapareceria inteiramente – se não por causa das ações passadas de Paulo em perseguir a igreja, então, pelo menos por causa do evangelho que ele pregava. Como no caso de Estêvão, os judeus cristãos da Judeia, incluindo os apóstolos, demoraram muito para compreender o alcance universal da fé cristã – uma fé que não se baseava mais no sistema cerimonial do Antigo Testamento, especialmente no sistema sacrifical, que havia perdido sua validade com a morte de Jesus na cruz. As relações mais próximas de Paulo dentro da igreja na Judeia sempre foram com os cristãos helenistas: além do próprio Barnabé, seu círculo de amigos incluía Filipe, um dos sete (At 21: 8), e Mnasom, também de Chipre (At 21:16). Muitos anos depois, os líderes da igreja de Jerusalém ainda acusariam Paulo de pregar basicamente a mesma doutrina que Estêvão havia pregado anteriormente (At 21:21).
Durante os quinze dias em que ficou em Jerusalém (Gl 1:18), parece que Paulo decidiu compartilhar o evangelho com os mesmos judeus incrédulos que ele havia instigado contra Estêvão algum tempo antes. Assim como ocorrera com Estêvão, no entanto, seus esforços encontraram forte oposição, representando uma ameaça à sua vida. Em uma visão, Jesus lhe disse para deixar Jerusalém para sua própria segurança (At 22:17-21). Com a ajuda dos irmãos, ele foi até o porto da cidade de Cesareia e, de lá, seguiu para sua cidade natal na Cilícia, onde ficou por vários anos antes de iniciar suas viagens missionárias.
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SEXTA-FEIRA, 03 DE AGOSTO 2018- ESTUDO ADICIONAL- Ano Bíblico: Is 41–44 
Um general que tomba em combate está perdido para seu exército, mas sua morte não acrescenta força ao inimigo. Mas quando um homem preeminente se une às forças opositoras, não apenas se perdem seus serviços como ganham clara vantagem aqueles com quem ele se une. Saulo de Tarso, em caminho para Damasco, podia facilmente ter sido morto pelo Senhor, e muita força se teria retirado do poder perseguidor. Mas Deus, em Sua providência, não apenas preservou a vida de Saulo, mas converteu-o, transferindo assim um campeão do campo do inimigo para o lado de Cristo” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 124).
“Cristo ordenou aos Seus discípulos que fossem e ensinassem a todas as nações. Porém, os ensinamentos anteriores que eles haviam recebido dos judeus dificultavam sua compreensão completa das palavras do Mestre e, portanto, eles demoraram para agir de acordo com esses ensinamentos. Os discípulos se chamavam de filhos de Abraão e se consideravam herdeiros da promessa divina. Somente depois de vários anos, após a ascensão do Senhor, a mente deles foi suficientemente expandida para que entendessem […] a intenção das palavras de Cristo, de que deveriam trabalhar pela conversão dos gentios e também dos judeus” (Ellen G. White, Paulo, o Apóstolo da Fé e da Coragem, p. 38).
Perguntas para discussão
1. “Por que Me persegues?” (At 9:4). Para Paulo, essa pergunta era uma indicação de que Jesus de Nazaré realmente havia ressuscitado dos mortos e indicava a identificação espiritual que existe entre Jesus e Sua igreja (veja também Mt 25:34-45). Assim, qualquer dano causado à igreja é causado ao próprio Jesus. O que isso significa para nós hoje?
2. Testemunhar de Jesus envolve sofrer por Ele. Não é por acaso que a palavra grega para “testemunha” (martys) veio a ser associada a “martírio”. O que significa sofrer por Jesus?
3. Existe um velho dito latino, Credo ut intelligam, que significa: “Eu acredito para que possa entender”. Como essa ideia nos ajuda a compreender o que aconteceu com Saulo? Antes de sua conversão, ele não entendia. Só depois de sua experiência ele foi capaz de compreender. Que lição podemos extrair disso nos momentos em que nos frustramos com aqueles que não acreditam em verdades que nos parecem tão claras?

RESPOSTAS E ATIVIDADES DA SEMANA

 1. Peça a participação dos alunos.
2. Saulo viu a luz de Cristo e caiu por terra. Jesus lhe perguntou por que Saulo O perseguia. Saulo perguntou quem estava falando e ouviu a resposta: “Eu Sou Jesus, a quem tu persegues.” Ele foi encaminhado a Damasco, à casa de Ananias, e ficou cego durante três dias. O que aprendemos com esse relato?
3. Peça a participação dos alunos.
4. Saulo logo começou a pregar nas sinagogas, e as pessoas ficavam espantadas com sua conversão. Porém, não demorou muito para que ele fosse perseguido e tivesse que deixar Damasco na calada da noite. O sucesso de sua pregação despertou a perseguição.
5. Peça a participação dos alunos.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Espaço das crianças

Espaço  da  Criança. 
Clique na Imagem abaixo e divirta-se.




Convidamos a Todos vocês a Participarem do Pequeno Grupo na casa da Claudia de Paula. 

Venham Estudar a Palavra de Deus conosco. 



Será Um Prazer ter a Sua Presença em nosso Estudo Bíblico.