quinta-feira, 29 de dezembro de 2016


Enquanto nós se importamos com coisas banais , temos as vezes preguiça de buscar a Deus, achamos que ta tudo tranquilo e deixamos o Espírito do "NÃO TEM NADA A VER"  Entrar na nossa vida Espiritual e deixamos de trabalhar, adorar, Amar e Servir a Deus. O Diabo ele está preparando seu exércitos para contra-atacar os servos de Deus. com enganos, prostituição, luxuria e até mesmo nos levando a morte. CONFIRA ESSE VÍDEOS :


Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.
Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.
Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;

Ef 6.10-17

domingo, 25 de dezembro de 2016

VICARIUS FILII DEI: 666, o número da Besta.

Apocalipse 13:16 E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receber uma marca na sua mão direita, ou nas suas testas:
Apocalipse 13:17 E para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tivesse a marca ou o nome da besta, ou o número do seu nome.
Apocalipse 13:18 Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.
Note-se que de acordo com o versículo 17, há três diferentes características que distinguem a besta:
• A sua marca (de autoridade)
• O seu nome
• O número do seu nome (666).
Alguns teólogos católicos romanos bramam e argumentam de forma irada, só não lançam na fogueira porque os tempos o não permitem. Tentam refutar que este número não se aplica ao que se senta no trono de Constantino. No entanto, todas as evidências o confirmam. Ora veja:
VICARIUS- TRADUÇÃO:
rime sanitati comperi restitutum mim, utile
cum una judicauimus nostris satrapibus
omnibus et Universo Senatu optimatibus É
et cuncto populo Romanae gloriae imperij
subiacenti, sicut ut in terris Vicarius Filii Dei
videtur ESSE Etiam constitutus et pontífices,
qui ipsius principes gerunt Apostolorum
Vicarius Filii Dei VI usado duas vezes pelo Papa Paulo vi
No Diário Oficial decretos papais
Vicarius Filii Dei foi usado duas vezes pelo Papa Paulo VI em documentos encontrados no site do Vaticano na internet. Trata-se da Constituição Apostólica, que são a maior forma de decreto papal oficial da Igreja Católica Romana e que sejam emitidas com a autoridade legal vinculativo. Historicamente, esses decretos eram conhecidos como bulas papais, o
nome referente ao selo de chumbo metálico (bula) ligado para autenticar o documento. Como regra geral, a legenda que se abre bulas papais normalmente lê:
NOME (sem número ordinal) episcopus, servus Servorum Dei, AD PERPETUAM REIMEMORIAM
Assim, a seguinte Constituição Apostólica começar:
PAULUS, episcopus, Servorum Servus DEI, PERPETUAM REI MEMORIAM AD
Paul, Bispo, servo dos servos de Deus, para a lembrança eterna do ASSUNTO
Bafianae (11 de janeiro de 1968) , o Decreto de Paulo VI eleva a Prefeitura Apostólica de Bafia , Camarões, para uma Diocese:
Acta Apostolicae Sedis , Officiale Commentarium, vol. LX (1968), n. 6, pp 317-319. Libreria Editrice Vaticana. ISBN 8820960680, 9788820960681.
Scans: Página de título - 317 - 318 - 319 .
Adorandi Vicarius Filii Dei et procurador, Quibus numen aeternum summam dedit Sanctae Ecclesiae, ...
Como o Filho de adoração do Vigário de Deus e Porteiro, a quem o divino eterno deu o posto mais alto da santa Igreja, ...
Rivi Muniensis (09 de agosto de 1965) , o Decreto de Paulo VI a criação do Vicariato Apostólico de Río Muni , Guiné Equatorial:
Acta Apostolicae Sedis , Officiale Commentarium, vol. LVIII (1966), n. 6, pp 421-422. Libreria Editrice Vaticana, ISBN 8820960664, 9788820960667.

Papa sentado na ex-catedra.
Trono de Cosntantino doado
à hierarquia da Igreja, este
era o Palácio de Constantino.
Scans: Página de título - 421 - 422 .
Qui summi numine Dei et locum principem voluntate em Christi Ecclesia, obtinemus, adorandi Filii Dei hic in terris Vicarii Successores Petrique, ...
Nós, que o supremo Deus, providencialmente, vontades, e mantém, na posição de princípio sobre a Igreja de Cristo, o Filho de Deus, da adoração, Vigário (s) sobre a terra, o sucessor de Pedro (s), ... (CLICAR E VER)
Acta Apostolicae Sedis (Atos da Sé Apostólica) é a publicação oficial da Santa Sé, e os documentos nele publicados são consideradas autênticas e oficialmente promulgada. Vaticano web site para os seus arquivos secretos estima que o número total de documentos papais ser acima 30 milhões . Este é um número impressionante de documentos, e torna-o praticamente certo que Vicarius Filii Dei foi utilizado em outros documentos oficiais que ainda não foram descobertos.
DOAÇÃO CONSTANTINO

Declaraçao do batismo de Constantino.

A Doação de Constantino, tem duas partes: a primeira relata a história da conversão de Constantino alegada para a fé cristã, e é chamado o "Confessio". A segunda parte, o chamado "donatio", enumera a autoridade, privilégios e bens agraciado com o papado pelo imperador. Mais tarde, foi incorporada a maioria das coleções do direito canónico medieval católica (Anselmo, o Cardeal Deusdedit de (C. 1087), e Decretum de Graciano (c. 1148) também conhecido como Concórdia Discordantium Canonum).
Universidade de Zaragoza Entrada Catálogo da Biblioteca Corpus Iuris Canonici . Decretum Gratiani, cum apparatu bartholomaei Brixiensis et Johannis Semecae, Basileae: Johannes Froben, 13 de junio 1493. (Contém download do documento completo. Formato djvu)
• Página digitalizada (gif.) - Distinctio 96 Vicarius Filii Dei (Citação de Doação de Constantino)
À direita é a página de Decretum de Graciano impressa em 1512 com o título Vicarius Filii Dei indicado pela seta. O volume total está disponível online em Bayerische Staatsbibliothek , o título aparece na foto 201 .
Estas são algumas provas, não todas, as suficientes para provar que o papa tem como título "vicarius filii dei", para quê tentar escapar à evidência Bíblica?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016



Assim como cada um de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função, assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros. 
Romanos 12:4-5



Não deixemos de congregar, como é costume de alguns; antes, admoestamo-nos uns aos outros, tanto mais quanto vedes que vai se aproximando aquele dia.” Hebreus 10:25










terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Assista ao vídeo, leia o texto bíblico e reflita!.. 


AS BEM AVENTURANÇAS
"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós."
Mateus 5:3-12.


DO SÁBADO PARA O DOMINGO



DO SÁBADO PARA O DOMINGO
Introdução: O mundo cristão tem observado dois dias diferentes. De um lado, a maioria dos cristãos observa com sinceridade o domingo, o primeiro dia da semana, acreditando que é um memorial da ressurreição de Cristo. De outro lado, um grupo de cristãos, igualmente sinceros, crêem que a Bíblia honra apenas o sétimo dia como o sábado do Senhor.
Bem, então em algum momento da história alguém fez a mudança do dia de guarda.
• Como isto aconteceu?
• Quem mudou o descanso do sábado, o sétimo dia da semana, para o domingo, o primeiro dia da semana?
• Será que Deus, Cristo, ou talvez os apóstolos, fizeram essa mudança?
• Será que a Bíblia autoriza essa mudança?
1- Quando Deus deu os Dez Mandamentos a Seu povo, Ele também deixou claro que nenhum ser humano deveria mudar suas ordens.
“NADA ACRESCENTEM às palavras que eu lhes ordeno e delas NADA RETIREM, mas obedeçam aos mandamentos do Senhor, o Seu Deus, que eu lhes ordeno”. Deuteronômio 4:2
2- O próprio Deus prometeu não alterar Seus mandamentos:
“NÃO VIOLAREI a minha aliança NEM MODIFICAREI AS PROMESSAS DOS MEUS LÁBIOS”. Salmo 89:34
“Porque eu, o SENHOR, NÃO MUDO…” Malaquias 3:6
“Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem NÃO PODE EXISTIR VARIAÇÃO OU SOMBRA DE MUDANÇA”. Tiago 1:17
3- Jesus não mudou o sábado nem anulou. Ele o confirmou em sua vida e até declarou:
“Não penseis que vim ABOLIR A LEI ou os Profetas; NÃO VIM ABOLIR, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra”. Mateus 5:17 e 18.
4- Os discípulos e apóstolos continuaram guardando o sábado
Tiago, o primeiro líder da igreja cristã primitiva, escreveu o seguinte sobre os Dez Mandamentos:
“Pois aquele que GUARDA TODA LEI, MAS TROPEÇA EM UM SÓ PONTO, TORNA-SE CULPADO DE TODOS. Pois aquele que disse: Não adulterarás, também disse: Não matarás”. Tiago 2:10, 11
5- Lucas, o médico e evangelista da igreja primitiva, relatou:
“NO SÁBADO, SAÍMOS DA CIDADE e fomos para a beira do rio, onde esperávamos encontrar um lugar de oração.” Atos 16:13
6- No livro de Atos no Novo Testamento Lucas menciona 84 vezes que o sábado era observado pelos seguidores de Cristo, todos abrangendo um período de 14 anos depois da ressurreição de Jesus:
– 2 sábados em Antioquia (Atos 13:14, 42, 44);
– 1sábado em Filipos (Atos 16:13);
– 3 sábados em Tessalônica (Atos 17:2, 3);
– 78 sábados em Corinto (Atos 18:4, 11).
7- João, o último dos doze apóstolos a morrer, guardou o sábado. Ele escreveu:
“No DIA DO SENHOR achei-me no Espírito”. Apocalipse 1:10
8- De acordo com a Lei de Deus, o dia do Senhor é o sábado:
“Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu DEUS…”. Êxodo 20:10
ENTÃO, DE ONDE VEIO O DOMINGO?
Observação: Na Bíblia o primeiro dia da semana nunca é chamado de domingo! Nem é chamado de dia santo, nem existe qualquer indicação de que deveria ser separado como um dia de adoração.
Só existem oito textos nas Escrituras que falam do primeiro dia da semana; Se na Bíblia existe alguma ordem ou permissão para a troca do sétimo para o primeiro dia da semana, tem que estar nestes oito textos.
Vamos fazer um exame crítico dos oito textos que mencionam o primeiro dia da semana e ver se existe uma autorização Bíblica para a mudança?
1º – Mateus 28:1. “E, no fim do Sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.”
Você achou que aqui existe alguma coisa indicando que Deus mudou o dia de adoração do sábado para o domingo? Está claro que não!
Este texto foi escrito no ano 62 d.C., 31 anos depois da ressurreição de Jesus. Ele só descreve que Maria Madalena e Maria a Mãe de Jesus, estão esperando terminar o sábado de descanso para irem ver o corpo de Jesus. Ao contrário este é mais um texto que prova que, após a morte de Jesus, o dia que se guardava era o Sábado.
2º – Marcos 16:2. “E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do Sol.”
No verso 1, fala que elas esperaram passar o Sábado. Este texto também foi escrito 31 anos após a morte de Jesus, em Marcos 2:28, Marcos menciona que o Sábado é o Dia do Senhor e desconhece completamente o domingo.
3º – Marcos 16:9. “E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena…”
Este texto também foi escrito 31 anos após a ressurreição de Jesus. Também não fala nada sobre guardar o domingo. Dá pra notar, que Jesus teve todo o cuidado de não violar o sábado nem na sua morte. Seus trabalhos de criação e redenção foram realizados honrando o Sábado.
4º – Lucas 24:1. “E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.”
Lucas escreveu isso no ano 64 D.C., 33 anos depois da ressurreição do Senhor,. Não vemos nada nem ninguém dizendo sobre guardar o domingo. Pelo contrário, Lucas faz questão de deixar claro no capítulo 23, no verso 56 seu conceito sobre o sábado.. . veja: “E voltando elas, no Sábado repousaram, conforme o mandamento.”
5º – João 20:1. “E no primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.”
Este texto foi escrito no ano 97 d.C., 66 anos depois de Jesus ressuscitar, e também não diz nada a favor do domingo.
6º – João 20:19. “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro dia da semana, e trancadas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus… e disse-lhes: Paz seja convosco.”
Este texto não fala nem sequer que os discípulos se reuniram para um culto. Pelo contrario, só estavam ali escondidos por causa do medo! Apenas isso!
7º – Atos 20:7. “E, no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo que havia de viajar no dia seguinte, falava com eles; e prolongou o discurso até à meia noite.”
Esta era à noite de sábado. Eles haviam passado o sábado todo, juntos, como era seu costume (Atos 17:2); e, ao terminar o dia, no pôr-do-Sol, e começar o primeiro dia (início da noite de Sábado), Paulo que teria de partir no dia seguinte, desejou usufruir da presença dos discípulos, e isso foi até à meia noite. Você notou que Paulo, evitou iniciar uma viagem no Sábado?
8º – “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá ajuntando para que se não façam coletas quando eu for.” 1ª Coríntios 16:2.
Paulo soube que os crentes de Jerusalém (Atos 11:28 e 29) estavam em grandes necessidades, e os discípulos decidiram socorrê-los.
Paulo então pediu aos irmãos que EM CASA, e não na igreja, no primeiro dia da semana, fossem ajuntando alguma coisa; dinheiro, alimento, roupa, sandálias… Paulo estava organizando o trabalho de assistência social, apenas isso.
Bem, aqui foram os únicos oito versos da Bíblia onde aparece o primeiro dia da semana citado. Você achou que em alguns destes textos Deus mandou mudar o dia de guarda para o domingo? Achou que em algum deles há provas de que os discípulos guardavam o domingo?
Então voltamos à pergunta:
QUEM MUDOU O DIA DE GUARDA, E QUANDO ISTO ACONTECEU?
Bem logo depois que Jesus subiu ao céu, o cristianismo começou a ser perseguido terrivelmente! Os grandes e terríveis shows de crueldade no Coliseu eram espetáculos de morte!
Durante muitos anos os cristãos foram perseguidos até a morte. Morriam homens, mulheres e crianças.
O problema para Roma, era que apesar de perseguir e matar muitos cristãos, eles não conseguiam matar o cristianismo! O sangue dos cristãos na terra era como semente que fazia com que aparecessem mais e mais cristãos!
Nenhum imperador Romano, por mais poderoso que tenha sido, conseguiu vencer o cristianismo pelo medo! A perseguição foi em vão!
Mas você conhece aquele velho ditado: Se você não pode com eles, então junte-se a eles!
Assim, um imperador, muito esperto, decidiu que não iria mais lutar contra o cristianismo, ao contrário iria unir-se aos cristãos. Ele resolveu se declarar cristão, e agora fez com que o cristianismo passasse a ser a religião oficial do Estado. O nome deste imperador era Constantino. Só que Constantino era pagão, amava a outros deuses, guardava outro dia, a Bíblia para ele não valia nada!
Assim, Constantino parou com a perseguição, e o que muitos pensaram que era uma bênção, foi uma maldição! Isto porque Constantino começou a introduzir dentro do cristianismo as coisas nas quais ele acreditava! Aos poucos ele foi fabricando um cristianismo que era a sua própria cara!
Constantino, que era pagão portando, idólatra (adorava a ídolos) , introduziu dentro do cristianismo a adoração de imagens. E isso, depois que o Novo Testamento já tinha sido completado e que todos os apóstolos já tinham morrido, no dia 7 de março de 321 AD, Constantino o Grande promulgou a primeira lei civil acerca do domingo, ordenando que todas as pessoas do império romano, exceto os fazendeiros, deveriam descansar no domingo.
Foi o primeiro Decreto Dominical. De 07/03/321, e dizia o seguinte:
“Devem os magistrado e as pessoas residentes nas cidades repousar, e todas as oficinas serem fechadas no venerável dia do Sol… ”
QUEM ASSUMIU A MUDANÇA?
Quem oficialmente ASSUMIU A MUDANÇA do dia de descanso do sétimo dia para o primeiro dia da semana foi a Igreja Católica.
Um catecismo da Igreja Católica Romana, de Peter Geiermann diz:
“Pergunta: Qual é o dia de descanso?
Resposta:O sábado é o dia de descanso.
Pergunta: Por que guardamos o domingo e não o sábado?
Resposta: Guardamos o domingo ao invés do sábado porque a Igreja Católica… transferiu a solenidade do sábado para o domingo”.
Isso já havia sido profetizado
O profeta Daniel manda um aviso a toda a humanidade. Ele diz que haveriam poderes na terra mudando a Lei de Deus!
DANIEL 7:25 “Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará m mudar os tempos e a lei;”
E assim o dia que era contado de por do sol a por do sol, conforme Levíticos 23:32 “Sábado de descanso solene vos será; de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado” passou a ser contado de meia a meia noite, e o mandamento “Lembra-te do dia de sábado para o santificar” passou para o “guardar domingos e festas…”
Detalhes: Só no Novo Testamento há 59 referências ao Sábado.
Paulo, o grande missionário que estabeleceu várias igrejas, ungiu diversos presbíteros e diáconos, empossou líderes na igreja, Ele fez tudo isso, mas nunca falou ou fez nada que apoiasse a mudança do sábado para o domingo. Pelo contrário, em Éfeso e Corinto guardou e pregou em 194 Sábados, durante três anos e nove meses.
Lucas, escreveu sobre os Atos dos Apóstolos, especialmente os de Paulo, ele também não falou nada da mudança do sábado para o domingo. Bem se Paulo não falou em nenhuma oportunidade que o domingo ocupou o lugar do Sábado, é porque ele não pensava assim.
DECLARAÇÕES IMPORTANTES DE DIVERSAS RELIGIÕES
CONGREGACIONALISTAS: “Não existe na Bíblia mandamento que requeira de nós a observância do primeiro dia da semana como sendo o sábado cristão.” – Mode and Subjects of Baptism, por Fowler.
METODISTAS: “É certo não haver mandamento para o batismo infantil… tampouco o há para santificar o primeiro dia da semana.” – Theological Compend (1902), Rev. Amós Binneyas, 180 e 181.
LUTERANOS: “A observância do domingo não se baseia em nenhum mandamento de Deus, mas sim na autoridade da igreja.” – Augsburg Confession of Faith citado em Cox’s Sabbath Manual, pág. 287.
PRESBITERIANOS: “Deus instituiu o sábado na criação do mundo separando para este fim o sétimo dia, e impôs sua observância como obrigação universal, moral e perpétua.” – Dr. Archibaldo A. Hodge, da Comissão Presbiteriana de Publicidade.
PENTECOSTAIS: “A Bíblia nos mostra a sagrada Lei de Deus: ‘faça isto’, ‘não farás!’. ÊXODO CAPITULO 20. E essa Lei deveria ser observada, cumprida rigorosamente… – Lições Bíblicas, 7-12/1966, Dir. Respons. Pastor Emílio Conde, pág. 12.
BATISTAS: “Cremos que a Lei de Deus é a base ETERNA E IMUTÁVEL do Seu governo moral (Rom. 3: 31. Mat. 5: 17. Luc. 16:17. Rom. 3:20); que essa Lei é santa, justa e boa (Rom. 7: 12. Sal. 119);… que um dos principais objetivos do evangelho é o de libertar os homens do pecado e restaurá-los em Cristo a uma obediência sincera dessa santa lei, …(Rom. 8:2-4. Heb. 8: 10. Heb. 12.22-25).” – Manual das Igrejas Batista, por Willian Carey Taylor, 4a. Edição, 1949, pág. 178, Artigo XII – Casa Publicadora Batista.
MÓRMONS – “Há aqueles que gostariam de destruir o DECÁLOGO, OU OS DEZ MANDAMENTOS… Tais mandamentos não foram ab-rogados, nem anulados e estão em vigor hoje da mesma forma como estiveram quando pronunciados em meio aos trovões no Monte Sinai, embora não sejam observados.” – Joseph Fielding Smith, The Heed to Yourselves, pág. 133.
CATÓLICOS – “Nós, católicos romanos, guardamos o domingo, em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe de nossa igreja…” – Pe. Júlio Maria, em Ataques Protestantes, p. 81.
E então? O que você acha? Estava aí sua religião?
Se sua religião acredita nisto, o que você está fazendo? O que você irá fazer?
Mas pense bem: A palavra de Deus não seria o suficiente para que você obedecesse?
O SÁBADO HOJE É O MESMO SETIMO DIA DA CRIAÇÃO?
Podemos afirmar sem qualquer medo de errar que a semana de sete dias ficou inalterada desde a primeira semana no Éden?
De Adão (Gênesis 2:1 a 3) a Moisés não mudou (Êxodo 20:8 a 11) 2.500 Anos
De Moisés a Jesus não mudou (Lucas 4:16) 1.500 Anos
De Jesus até Hoje também não mudou, mais de 2.000 Anos
Total mais de 6000 anos.
Reflita:
Você sabia que não existe nada na natureza que determine um ciclo semanal de sete dias? E o mais incrível é que a semana de 7 dias é aceita em TODO O MUNDO e desde A ANTIGUIDADE?
Ninguém neste mundo poderia dizer que isto aconteceu por acaso. Mesmo os paises que não acreditam na Bíblia e no relato de Moisés no Gênesis.
Se você tem dúvida sobre o que estou dizendo, então veja o que a Enciclopédia Britânica diz:
“A semana é um período de sete dias , não possuindo nenhuma relação com os movimentos celestes, mas foi ela empregada desde os tempos mais remotos, até sem registro a não ser na memória, em quase todos os países do Oriente…aqueles que rejeitam a narrativa mosaica se sentirão embaraçados, ao atribuir-lhe a origem a probabilidade” 11ª Edição, vol IV, pág. 988, art “Calendário”
Isto faz sentido porque o dia é determinado pela rotação da terra em torno do seu próprio eixo (aproximadamente 24 horas)
O mês é determinado pela trajetória da Lua em torno da terra (aproximadamente 30 dias)
O ano é determinado pelo tempo que a terra gasta para dar a volta em torno do Sol (Aproximadamente 365 dias)
1. Mas e a Semana?
2. Qual é o acontecimento da natureza que determina o ciclo semanal?
3. De onde nações que não tem Bíblia, ou cristãos tiraram a idéia de contar a semana em 7 dias?
Veja estas últimas declarações:
1- “Uma das mais notáveis confirmações, paralela a narrativa mosaica da criação, é aceitação geral da divisão do tempo em semanas, aceitação esta que vai desde os estados cristãos da Europa ás remotas praias do Hindustão, e prevaleceu igualmente entre os hebreus, egípcios, chineses, gregos, romanos, e bárbaros do norte, algumas destas nações tiveram pouca ou nenhuma relação com outras, e que jamais os hebreus conhecerão pelo nome.” THOMAS HARTWELL HORNE, Introduction to the Critical Study and Knowlege of the Holy Scriptures – Edição de 1825, vol.I pag. 183
2- “A divisão do tempo em semanas não só não é natural, mas é em certo sentido antinatural visto que sete não é uma divisão exata, quer do mês quer do ano. Entre os sábios do Egito, os sábios Indianos, os Árabes, os Assírios…, entre as tribos adoradoras dos espíritos maus da África, entre os índios do continente americano. Que outra teoria poderia se explicar a não ser a suposição da instituição divina de um sábado no surgimento da raça humana?”
Folheto Presbiteriano número 271 – Bounds Tracts, Vol. XII pg 5 e 7
Em resumo: A semana de 7 dias só tem uma origem: a Bíblia, que nos revela: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.” Gênesis 2:2-3
Vamos deixar bem claro que nós nunca somos salvos por boas obras, por guardarmos a Lei ou o Sábado! Mas, com todo amor, carinho não poderíamos deixar de mostrar a você que o dia do Senhor é o sábado e não o domingo.
Deus lhe ama, jamais deixou te amar, por isso separou um dia da semana para ter um encontro especial com você. Esse dia é revelado na Bíblia como o santo dia de sábado.
O que você vai fazer nesse dia? Ele estará lá esperando por você.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

QUEM É O ARCANJO MIGUEL?

Miguel significa “quem é semelhante a Deus” e é um desafio a Satanás, que desde o princípio quis ser igual ao Criador (Isaías 14:12-14). Sempre que Miguel é mencionado na Bíblia, refere-se à Pessoa de Jesus como Comandante dos exércitos celestiais em direta disputa com Satanás e os anjos maus. Para nossa felicidade eterna, Miguel sempre sai vitorioso. Leia: Judas 9; Daniel 10:13, 21;12:1; Apocalipse 12:7. Quando falamos que Miguel significa “semelhante a Deus”, no original e para a cultura hebraica, “semelhante” significa “igual” (ver João 5:18; 19:7). Miguel, portanto, seria um dos nomes de honra de Jesus, que o iguala a Deus Pai e que em nada diminui a Divindade dEle!
Sendo Jesus chamado de “O Arcanjo” (e até de anjo algumas vezes, como veremos a seguir) nas Escrituras, isso não O torna “anjo” no sentido de criatura, assim como o fato de Ele ser chamado de cordeiro (João 1:29) e Leão (Apocalipse 5:5) não o torna animal. Da mesma forma que esses nomes simbólicos se referem a determinadas funções de Jesus, os termos “arcanjo” e “anjo” têm o mesmo propósito. Anjo significa “mensageiro” e Jesus é o “mensageiro de Deus Pai” à humanidade, o Mensageiro que comunica as boas novas de Salvação! Jesus é Deus no mais alto sentido e a Bíblia não deixa dúvidas quanto a isso:
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez (João 1:1-3).
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai (João 1:14).
Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste (Colossenses 1:15-17).
Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai (Filipenses 2:5-11).
Porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade (Colossenses 2:9 – Grifo meu).
ARCANJO
RESPOSTAS A ALGUMAS OBJEÇÕES
E o texto de Judas 9? Se o aplicarmos a Jesus, não estaríamos rebaixando a Sua autoridade perante Satanás?
“Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!” (Judas 1:9). Este texto não rebaixa a autoridade de Jesus, mas contém uma preciosa lição para nós cristãos. Cristo, mesmo sendo Deus, não respondeu ao diabo da mesma forma: não se rebaixou ao ponto de proferir palavras de difamação a satanás (ver contexto), mesmo falando com autoridade. A natureza perfeita de Cristo não permite que Ele faça uso do mesmo comportamento que o inimigo (proferir palavras malignas, juízo infamatório, como diz o texto – compare-o com Filipenses 2:5-8).
Em certa ocasião, Deus Pai, mesmo sendo Todo-poderoso, não optou por expulsar de vez Satanás de Sua presença e nem mesmo o repreendeu! (ler Jó 1:6-12). Do mesmo modo que o Pai não perdeu Sua autoridade por ter permitido que Satanás dialogasse, Jesus não perde a Sua autoridade Divina pelo fato de deixar o diabo falar e por não querer (Jesus) fazer parte daquele tipo de palavreado maldoso do inimigo. Jesus é um Deus de classe.
Leia Zacarias 3:1-8, especialmente o verso dois, e poderá confirmar que o “Anjo do Senhor” (termo usado em referência ao próprio Cristo) é Miguel em Judas 9. Basta comparar os textos.
Daniel 10:13? A expressão “um dos primeiros príncipes” não estaria sugerindo que há outros em igualdade a Miguel, ou seja, que este ser é um anjo mesmo?
O fato de Jesus [Miguel] ser chamado de “um dos primeiros príncipes” não O coloca em igualdade aos demais anjos. No Céu há uma hierarquia de anjos (querubins, serafins…), cada um com um papel a desempenhar na adoração a Deus e no plano da salvação (Hebreus 1:14). Se Jesus escolheu alguns anjos para serem príncipes com Ele no governo dos demais anjos (sendo Ele o Príncipe Supremo), que problema haveria em Ele ser chamado de “um dos primeiros príncipes”? Não há dificuldades em Jesus ser o Príncipe Principal (por ser Deus) e estabelecer outros seres abaixo dEle, com o mesmo nível de governo, para dirigir os anjos; isso em nada afeta Sua autoridade Divina.
O Pastor americano Mark Finley em seu livro Revelando os Mistérios de Daniel, p. 125, afirma que há traduções (em inglês) que traduzem Daniel 10:13 da seguinte forma: “o primeiro dos príncipes”. Interessante é que não são apenas os Adventistas do Sétimo Dia que identificam Miguel com o Senhor Jesus Cristo. Comentaristas como João Calvino, Matthew Henry, entre outros, tiveram a mesma opinião! Também é importante salientar que a mesma Bíblia que chama a Miguel de “um dos primeiros príncipes” diz ser Ele “o vosso príncipe” (Daniel 10:21) e “o grande príncipe” (Daniel 12:1). Comparando esses textos com Isaías 9:6 e Atos 5:31, não podemos ter dúvidas de que o Ser aí mencionado é Cristo.
Veja que 1 Tessalonicenses 4:16 relaciona a “voz do arcanjo” com a ressurreição dos santos por ocasião da volta do Senhor Jesus. Cristo mesmo declarou que os mortos sairiam da tumba ao ouvirem a SUA VOZ (João 5:28, 29). Essa é outra evidência de que Miguel tem de ser um dos nomes de honra do Salvador. “A literatura judaica descreve a Miguel como o mais elevado dos anjos, o verdadeiro representante de Deus, e o identifica como “anjo de Yahweh”, o qual se menciona com frequência no Antigo Testamento como um ser divino” (Dicionário Bíblico Adventista do 7º Dia [CD ROM, espanhol]).
Se Jesus é Deus, como pode ser chamado de Arcanjo?
Ao compreendermos o sentido etimológico da palavra “arcanjo”, o aparente problema é resolvido. No grego, “arcanjo” significa “Chefe dos Anjos”. Esse título não precisa necessariamente referir-se apenas a um ser criado, assim como ocorre com o termo “anjo” (“Mensageiro”). É aceito entre os comentaristas (inclusive não-adventistas) que Jesus Cristo é o “Anjo do Senhor” mencionado no Antigo Testamento (ver Gênesis 16:7; 18:1, 2, 13 e 19; Êxodo 3:2-5; 23:20-33; 32:34; Juízes 6:11-24; 13:21-22.
Eis uma nota explicativa da Bíblia de Estudo Almeida: “O Anjo do Senhor (lit. mensageiro ou enviado) não é aqui (comentando a respeito de Êxodo 3:2) um ser distinto do próprio Deus (conferir o verso 4), mas Deus mesmo, enquanto se faz presente para comunicar uma mensagem”. Do mesmo modo que Cristo não se torna uma criatura ao ser chamado de “Anjo do Senhor” (na verdade Ele é o “mensageiro”, de Deus Pai à humanidade), o mesmo ocorre quando é designado de arcanjo. Sendo que Ele é o Criador, automaticamente, é o “Chefe Supremo” de todos os anjos.
A expressão “arcanjo” aparece apenas em passagens apocalípticas, onde Cristo está em confronto direto com satanás. Não temos base bíblica suficiente para crer que esse termo aplique-se a um anjo, um ser criado. É difícil provarmos pela Bíblia a ideia de que “arcanjo” seria uma classe de anjo, mesmo que um dos significados da palavra possa ser “anjo chefe”. Como sabemos, não devemos basear um ensino apenas no significado das palavras: um conjunto de textos bíblicos que esclareçam um ponto também deve ser considerado.
MIGUEL NO ESCRITO PROFÉTICO DE DANIEL
O livro do profeta Daniel, a meu ver, apresenta a maior das evidências de que o nome Miguel deve obrigatoriamente ser aplicado a Cristo. Temos nesse livro grandes blocos proféticos que dão ênfase a Jesus e ao Seu reino de glória. Esses blocos proféticos nos ajudam a entender o livro, seu propósito e também a descobrir quem é o personagem principal das profecias da Bíblia. Veja:
• No Capítulo 2, Jesus aparece como sendo a Pedra que destrói a estátua;
• No Capítulo 7, Jesus aparece como sendo o Filho do Homem que se dirige ao Ancião de Dias (Deus Pai);
• Nos Capítulo 8, Jesus aparece em cena como sendo o Príncipe dos Príncipes;
• Nos Capítulos 10-12, Jesus aparece como Miguel, o libertador.
Veja que interessante: se Miguel não fosse Jesus o sincronismo do livro de Daniel (apresentado em seus blocos proféticos) seria quebrado! Seria muito estranho imaginarmos que nos três primeiros blocos proféticos o centro é Jesus enquanto que no último o personagem principal é um ser criado! Todos os blocos proféticos terminam com a manifestação de Cristo e a manifestação do Seu reino. Por isso, para que o sincronismo do livro de Daniel seja mantido, Miguel tem que ser um dos nomes de Jesus. Além disso, deve-se destacar que o conflito entre o bem e o mal se dá entre Cristo (Deus) e lúcifer (criatura) e não entre dois seres criados (ver Apocalipse 12:7-9).
Com isso podemos ver que a posição Adventista a respeito do “Arcanjo Miguel”, levando em conta não apenas o sentido do termo, mas também outros textos paralelos, em nada afeta a suprema e absoluta Divindade do Senhor Jesus Cristo. Cremos na Divindade de Cristo (1 Jo 5:12, 20) e na Trindade, sem sombra de dúvidas! (Mateus 28:19; 2 Colossenses 13:13; Judas 1:20 e 21).

sábado, 3 de dezembro de 2016

Gênesis 19: 30-38 

Era permitido relações sexuais entre pai e filha no tempo de Abraão, como conta a história de Ló (Gn 19:32). Quais as consequências desse ato?

“Era permitido relações sexuais entre pai e filha no tempo de Abraão, como conta a história de Ló (Gn 19:32). Quais as consequências desse ato?”

Precisamos compreender algumas coisas importantes sobre Deus para não pensarmos que Ele era a favor de certas práticas. O fato de Deus ter permitido que as filhas de Ló se deitassem com o próprio pai não significa que Ele tenha concordado ou aprovado tal ato. A Bíblia muitas vezes descreve Deus permitindo as coisas que Ele não impede de acontecer, pois Ele não interfere na liberdade de escolha do ser humano.

Neste ato as filhas de Ló revelaram a má influência de Sodoma, pois haviam crescido num lugar onde abundava a embriaguez e todas as formas de imoralidade. A razão estava entorpecida e a consciência não era um bom guia. As filhas de Ló estavam com o juízo embotado e com a consciência insensibilizada.

Ló tinha conseguido proteger as filhas de se tornarem vítimas dos sodomitas, mas não tinha tido tanto sucesso em fixar-lhes no coração os princípios do que é certo. Elas são mais dignas de pena que de censura, pois o próprio Ló participou do pecado delas. Ele aceitou o vinho e bebeu. O preço que Ló pagou por alguns anos em Sodoma foi a perda de toda a família. Os vis e idólatras moabitas e amonitas foram sua única posteridade, ou seja, houve consequências terríveis dessa má escolha e desse pecado. Ao estudar a trajetória do povo de Israel nota-se que esses descendentes de Ló foram os piores inimigos de Israel.

Mesmo que a lei do incesto tenha sido dada por Deus, muito tempo depois de Ló (Levíticos 18), ou seja, nos dias de Moisés, o Senhor não foi a favor do que as filhas dele fizeram. O fato de Deus permitir não significa que Ele concorde, mas sim que Ele respeita a escolha do ser humano, sendo que as escolha podem trazer consequências tanto positivas como negativas.


As Filhas de Ló tiveram seus filhos cujo os nomes eram : Moabe e Bem-Ami.

As filhas solteiras não tiveram nenhum temor ou receio de embebedar o pai e fazer sexo com ele para engravidar. Elas agiram como se isso fosse normal. Mas não era
Desse incesto nasceram dois meninos: Moabe e Ben-ami.                       
Respectivamente os pais dos Moabitas e dos Amonitas, que foram povos inimigos de Israel.                       
 Eles desaparecerem no decorrer da história, assim como os filisteus, heveus, ferezeus e outras nações que não existiam mais na época de Jesus.                       
Gênesis 19:30-37 conta a origem desses dois povos.                       
Também por consequência  desse ato das filhas de Ló, Moabe e Bem-ami  não tiveram paz e nem um bom relacionamento como irmãos.
Eles estão em guerra até hoje, mesmo que os motivos não sejam lá os mesmos  e as famílias não sejam mais tão puras em suas linhagens.                       

 Os descendentes de Isaque e Ismael e  os Judeus e os Árabes Palestinos.                        

sábado, 26 de novembro de 2016

Gênesis Um Começo Esperançoso


Resumos dos Livros da Bíblia (1)

Gênesis Um Começo Esperançoso 

Introdução: Resumos dos Livros da Bíblia
A Bíblia é um livro de livros. É uma pequena biblioteca de livros escritos ao longo de 1.500 anos ou mais por aproximadamente 40 autores em três idiomas e em vários países. Nas Bíblias que usamos hoje, estes livros não seguem uma ordem cronológica. São organizados mais ou menos por tipo de livro em agrupamentos de livros históricos, poéticos, proféticos, etc. Para muitos leitores, o estudo da Bíblia se torna mais difícil por não se ter noção de como compreender estes escritos no seu contexto. E muitas das doutrinas erradas no mundo religioso vêm de abuso de textos bíblicos que são interpretados sem respeitar seu contexto.
Esta é a primeira de uma série de resumos dos livros da Bíblia. Cada artigo desta série terá o objetivo de resumir a mensagem de dois ou mais livros no seu contexto histórico. A ênfase será nas informações bíblicas, especialmente as informações internas (muitos dos livros bíblicos incluem todas as informações necessárias para colocá-los nos seus contextos históricos). Além de considerar as perguntas óbvias de contexto (quem escreveu, para quem e quando), vamos também prestar atenção no conteúdo de cada livro de forma resumida.
O uso ideal destes artigos será como incentivo para a leitura bíblica. Mesmo os maiores livros da Bíblia podem ser lidos em pouco tempo, e seria ótimo se o leitor aproveitasse estes resumos para iniciar a leitura do livro em questão. Por exemplo, depois de ler o resumo de Gênesis, leia este primeiro livro da Bíblia. Para lê-lo em uma semana, teria de ler uma média de 7 capítulos por dia – nada difícil. Depois de ler sobre Êxodo, a leitura de 6 capítulos por dia será suficiente para conhecer o conteúdo em apenas uma semana. Quando chegar aos livros pequenos (há vários com apenas um, dois ou três capítulos), pode aproveitar aquelas semanas mais “leves” para voltar e ler novamente os trechos que achar especialmente interessantes.
Antes de entrar nestes resumos livro por livro, ajudará olhar para o conteúdo da Bíblia de uma forma geral. Se você abrir a Bíblia e olhar para o índice geral, perceberá duas partes principais: o Antigo e o Novo Testamento. O Antigo começa com Gênesis, e relata a história da interação de Deus com os seres humanos desde a criação até a restauração dos israelitas à sua terra depois do cativeiro babilônico, poucos séculos antes de Cristo. Esta parte da Bíblia inclui livros que transmitem a Lei de Deus aos judeus, livros que contam a história daquele povo escolhido, livros de sabedoria que ensinam vários princípios importantes para a vida e diversos livros proféticos que contêm mensagens para o povo da época, além de revelações dos planos de Deus para épocas posteriores.
O Novo Testamento é bem menor, e consiste em livros escritos durante um período de aproximadamente 60 anos depois da morte de Jesus. Os primeiros quatro livros são relatos paralelos e complementares da biografia de Jesus, conhecidos como evangelhos. O livro de Atos conta alguns fatos da história da igreja primitiva guiada pelo ensinamento dos apóstolos, com destaque no trabalho de Pedro entre os judeus e de Paulo entre outros povos. O restante do Novo Testamento é uma coletânea de cartas escritas a várias igrejas e indivíduos. Estas cartas foram escritas pelos próprios apóstolos e outros autores escolhidos por Deus a fim de instruir seu povo, os discípulos de Jesus Cristo.
Com esta introdução, começamos a nossa jornada pelas páginas destes livros fascinantes. Na leitura das Escrituras, veremos as características de Deus, com ênfase no seu amor e na sua santidade. Veremos as reações dos homens ao Criador, tanto dos fiéis e obedientes quanto dos rebeldes e desobedientes. Em todos estes casos, haverá lições para o nosso bem. Contudo, para receber o benefício destes estudos, é preciso desejar a palavra como um bebê deseja leite: “Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação, se é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso” (1 Pedro 2:1-3).
Gênesis: O Livro dos Começos
No princípio. Estas são as primeiras palavras do primeiro livro nas nossas Bíblias. A partir desta introdução, o relato descreve em termos muito resumidos a criação do universo e a história dos primeiros seres humanos. O livro de Gênesis abrange um período de tempo maior do que qualquer outro dos livros bíblicos, e apresenta informações fundamentais para compreender os demais. Vamos conhecer um pouco deste livro.
Gênesis é um dos livros atribuídos a Moisés, personagem importante dos quatro livros seguintes. Serve para explicar ao povo judeu suas raízes genealógicas e, mais importante, o propósito de Deus para este povo. Este livro responde, também, a questões naturais de pessoas de quaisquer nações que buscam entendimento de suas origens e da vontade do seu Criador.

Vamos ver, resumidamente, o conteúdo dos capítulos de Gênesis.
Capítulos 1 e 2 falam sobre a criação do universo pela palavra de Deus. O autor não apresenta argumentos filosóficos nem explicações científicas deste processo. Ele afirma que Deus falou e, pela força da sua palavra, criou todas as coisas. O primeiro capítulo descreve a criação geral, e o segundo volta a destacar mais detalhadamente o que Deus fez para criar o homem e a mulher, o casal que passa a ser conhecido como Adão e Eva. Deus criou este casal com a capacidade de compreender palavras faladas e de escolher entre o amor e o ódio. O amor seria manifestado em atos de obediência para agradar o Criador, enquanto a rebeldia seria prova do desrespeito para com ele. Descobrimos no capítulo 2, também, a vontade de Deus sobre o casamento. Antes de existir qualquer tipo de igreja ou religião organizada, Deus explicou sua intenção de um homem e uma mulher se unirem no casamento (Gênesis 2:24; compare com Marcos 10:5-8).

Capítulos 3 a 5 destacam a separação do homem de Deus em consequência do pecado. Adão e Eva desobedeceram à palavra de Deus e sofreram várias consequências deste erro. O mais grave dos resultados foi a separação de Deus na expulsão do casal do paraíso terrestre do Éden. Depois, outros também pecaram e sofreram o efeito dos seus atos.

Capítulos 6 a 9 relatam um dilúvio mundial que Deus usou para limpar o mundo do pecado e começar novamente com a família de Noé. Oito pessoas foram salvas pela água (1 Pedro 3:20).

Capítulos 10 e 11 descrevem a dispersão dos descendentes de Noé após o dilúvio. Estes foram espalhados pela confusão dos idiomas que Deus fez quando alguns tentaram se exaltar contra o Senhor. No final do capítulo 11, a lista dos descendentes de Noé chega a Abraão, que será o personagem principal até o fim do livro de Gênesis.

Capítulos 12 a 50 contam a história de quatro gerações da família pela qual Deus prometeu cumprir seus propósitos para com os homens. Deus prometeu fazer dos descendentes de Abraão uma grande nação que receberia uma terra especial. Mais importante, ele disse que um dos descendentes deste patriarca abençoaria todas as famílias da terra. Esta profecia de Gênesis 12:1-3 predisse a vinda de Jesus Cristo cerca de 2.000 anos antes do seu nascimento. Nestes capítulos, aprendemos sobre a fé obediente de Abraão, Isaque, Jacó e José e descobrimos como esta família chegou ao Egito, onde passou gerações na escravidão. Desta maneira Moisés apresentou o pano de fundo para o povo israelita de sua geração, a fim de que compreendessem seu lugar no plano de Deus.
Uma das principais mensagens do livro de Gênesis foi bem resumida em um comentário no Novo Testamento sobre os patriarcas: “Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. Porque os que falam desse modo manifestam estar procurando uma pátria” (Hebreus 11:13-14). O primeiro livro da Bíblia está cheio de esperança!

----- Por Alex Cajueiro. 

quarta-feira, 25 de maio de 2016

OS ANJOS ESTÃO DE PRONTIDÃO – “Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na posse do reino” (S. Mateus 25:34). Que dia maravilhoso será o da volta de Jesus! Que cenas gloriosas verei quando meu Senhor aparecer nas nuvens com Seus anjos e trombetas de Deus! Que alegria me será ver a Jesus face a face e ouvi-Lo chamar-me: “Vem, bendito de Meu Pai” E vou encontra-Lo nos ares, já transformado para viver a vida eterna. Oh, peso de glória! Oh, momento inaudito! Agora, enfim, estaremos juntos!

Nossos olhos veem o Príncipe da Paz com Seu diadema de glória e na roupa o Seu nome: “Rei dos reis e Senhor dos Senhores”. Seu rosto brilha como o Sol. Cantando chegam os anjos. Jesus chama os santos mortos: “Despertai, despertai, despertai, vós que dormis no pó, e surgi!” Todos ressuscitam perfeitos, na estatura de Jesus. Mães recebem seus filhinhos. Nunca mais se separarão! Subimos para a Nova Jerusalém com cânticos e em carruagens com asas vivas. Todos participam da verdadeira viagem espacial que dura quase uma semana.

Ali, na cidade, chegamos para o sábado. Mas, antes de entrarmos, receberemos os quatro emblemas da vitória: a coroa de glória, na cabeça, colocada pelas mãos de Jesus; na coroa, o novo nome; a palma da vitória, na mão e então a harpa brilhante, de ouro. Isto significa que o conflito, o grande conflito entre o Bem e o Mal, entre a Luz e as Trevas, entre Cristo e Satanás, terminou! As doze portas de pérolas se abrem e entramos. Com olhos deslumbrados contemplamos o Paraíso, o Éden de Adão e Eva com suas ruas de ouro puro, o rio e a árvore da vida.

Ali vemos tronos e também uma longa mesa de prata. Ali estão o Pai e o Filho. Com voz musical Jesus diz: “Vosso conflito está terminado. Vinde, benditos de Meu Pai e possuí o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo!” Em resposta cantamos o cântico de Moisés e depois o cântico do Cordeiro; este é um canto novo, suave, ecoando pelas abóbadas sem fim. O grande tema deste cântico é: “Cristo, Tudo em Todos”. Jamais cantado no Céu e nem na Terra.

Poderíamos usar nossa imaginação e os relatos inspirados para descrever a glória dos Céus. Mas eles estariam muito aquém da realidade deslumbrante. Tudo pode ser sintetizado nestas palavras: “A morte já não existirá”, porque Deus habitará com os homens. “Deus mesmo estará com eles” (Apocalipse 21:4 e 3). Você quer estar lá? Andar de mãos dadas com Jesus? Ver o Pai? Você está esperando Jesus voltar? Então “a si mesmo se purifica todo o que nEle tem esta esperança”. (I São João 3:3).

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Profecia - O sonho de Nabucodonosor em Daniel 2

As profecias de Daniel assumem um papel singular na literatura bíblica devido ao tempo em que foram escritas e à sua própria natureza. A obra foi confeccionada no 6º século A.C. por um certo hebreu, chamado Daniel, que tinha sido desterrado, juntamente com parte de seu povo, para a exuberante cidade da Babilônia e versa sobre alguns fatos relacionados à vida desse herói da fé, além dos vaticínios dos quais vamos nos ocupar. No 2º capítulo de Daniel você encontrará a fascinante história do sonho de Nabucodonosor, rei de Babilônia. Consta que esse poderoso monarca teve um sonho estranho do qual não conseguia se lembrar. Ele convocou, então, todos os sábios da corte e exigiu não somente a interpretação do sonho que tivera, mas também que o fizessem lembrar do próprio sonho. Como não puderam fornecer nada daquilo que o soberano lhes pedira, foram sentenciados à morte. Mas Daniel interveio em favor dos sábios e, tendo orado ao Senhor, recebeu, numa noite, mediante revelação divina, tanto o sonho quanto sua interpretação. Comparecendo perante o rei, narrou-lhe o conteúdo do sonho da maneira que se segue: "Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços de prata, o ventre e os quadris de bronze; as pernas de ferro, os pés em parte de ferro, em parte de barro. Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou em grande montanha que encheu toda a terra." Daniel 2:31-35.

Procure visualizar em sua mente essa estátua: um monumental esboço de ser humano cujas partes do corpo eram feitas de elementos diversos: 1º) cabeça de ouro; 2º) peitos e braços de prata; 3º) quadris e coxas de bronze; 4º) pernas de ferro; e 5º) pés e dedos de ferro e barro misturados. Agora, prezado leitor, tente imaginar uma gigantesca pedra vindo do céu, chocando-se com a estátua e transformando-a num montão de pó. Imagine ainda aquela pedra crescendo e crescendo até se tornar numa imensa montanha cobrindo toda a terra. Ao ouvir essa empolgante narração, Nabucodonosor encheu-se de admiração e mui ansioso aguardava que o jovem hebreu também pudesse fornecer a interpretação.


A CABEÇA DE OURO - BABILÔNIA.

 Olhando com grande satisfação para o monarca, disse Daniel: "Este é o sonho: e também a sua interpretação diremos ao rei." Daniel 2:36. Tomando fôlego, prosseguiu em suas palavras: "Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória; a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves dos céus, para que dominasses sobre todos eles, tu és a cabeça de ouro." Daniel 2:37 e 38. Aí está, com clareza meridiana, o significado dos diferentes elementos da estátua: se a cabeça de ouro representa a Babilônia, cada parte deve representar um reino na sucessão dos grandes impérios mundiais. Essa idéia é confirmada pela leitura dos versos seguintes do capítulo 2 de Daniel. Mas, alguém poderia levantar a seguinte objeção: se o texto bíblico está dizendo que a cabeça dourada representa Nabucodonosor, como vocês estão me dizendo que se refere a Babilônia? Devemos nos lembrar que nos tempos antigos a figura do rei se confundia com o seu domínio. Há registro disso até tempos relativamente recentes. Por exemplo, atribuem-se geralmente a Luís XIV, o Rei-Sol da França, os seguintes dizeres: "o Estado sou eu". Assim, durante longo período da História da humanidade, tomou-se a pessoa do rei pela do Estado ou vice-versa e, portanto, mencionando Nabucodonosor, o profeta intencionava fazer referência ao próprio Império Babilônico.

De fato, a Babilônia bem podia ser comparada à cabeça de ouro. Dominou vasta região do mundo desde a ascensão de Nabucodonosor, em 605 A.C., até ser conquistada, em 539 A.C., pelos exércitos combinados da Média e da Pérsia. Quem nunca ouviu falar dos jardins suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo? Esses jardins foram construídos justamente por Nabucodonosor e eram um símbolo do apogeu da nação dos caldeus.

OS PEITOS DE PRATA - PÉRSIA.

Todavia, segundo a profecia, o Império Babilônico não haveria de durar eternamente, pois assim se expressou o jovem Daniel: "Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu." Daniel 2:39. Os monarcas que governaram a Babilônia depois da morte de Nabucodonosor foram fracos e não conseguiram deter o avanço dos medos e dos persas, até que esses invadiram a poderosa cidade da Mesopotâmia. O próprio Daniel predisse essa cena ao último rei babilônico, Belsazar: "Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos persas." Daniel 5:28. E ele mesmo assistiu à comprovação daquilo que anunciara: "Naquela mesma noite foi morto Belsazar, rei dos caldeus. E Dario, o medo, com cerca de sessenta e dois anos, se apoderou do reino." Daniel 5:30 e 31.

VENTRE E QUADRIS DE BRONZE - GRÉCIA.

O Império Medo-Persa sucedeu Babilônia no domínio do mundo antigo e manteve sua supremacia até o ano 331 A.C., quando Alexandre Magno derrotou as forças persas na batalha de Arbela e estabeleceu o vasto domínio dos gregos. Aliás, essa transição do Império Persa para o Macedônico (ou Grego) já tinha sido predito na própria passagem de Daniel 2:39: "Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda terra." Contudo, o Império Helenístico de Alexandre também chegaria ao seu termo, pois a predição fazia menção ainda às pernas de ferro da imagem.

AS PERNAS DE FERRO - IMPÉRIO ROMANO.

Observe as seguintes palavras: "O quarto reino será forte como ferro; pois, o ferro a tudo quebra e esmiuça: como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará." Daniel 2:40.

Depois da morte de Alexandre, o Império Grego foi desmembrado em quatro partes que pouco a pouco foram sofrendo algum tipo de intervenção por parte daquele poder que gradativamente haveria de se transformar na mais imponente Monarquia que o mundo já conheceu, Roma. O Império Romano subjugou todo o território adjacente ao Mar Mediterrâneo, desde o norte da Europa até o Oriente Médio.

OS PÉS EM PARTE DE BARRO E EM PARTE DE FERRO - EUROPA DIVIDIDA.

Fato curioso encontramos a seguir: embora Roma não devesse durar para sempre, seu poderio não seria sucedido por outro império mundial, mas sim fragmentado em pequenos reinos, como se percebe na seguinte declaração: "Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, será isso um reino dividido: contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com o barro de lodo. Como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com o barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro." Daniel 2:41-43. O Império Romano não conseguiu deter o ingresso, em seu território, das diversas tribos bárbaras provenientes do norte europeu e, por fim, caiu em seu poder. Em 476 A.D., o último imperador romano foi deposto pelos hérulos. Findava, assim, a férrea Monarquia de Roma. Essas tribos bárbaras dividiram entre si a Europa e, desde então, nunca mais se levantou outro duradouro império universal. Por certo que foram feitas tentativas, como as de Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler, mas todas em vão, pois a sentença da profecia era clara: "…não se ligarão um ao outro".

Parte da EstátuaComposiçãoImpérioPeríodo
Cabeça de OuroOuroBabilônia605 AC - 539 AC
Peitos e Braços de PrataPrataMedo-Pérsia539 AC - 331 AC
Quadris e Coxas de BronzeBronzeGrécia331 AC -168 AC
PernasFerroImpério Romano168 AC - 476 AD
Pés e DedosFerro e BarroEuropa Dividida476 AD - ........



Os acontecimentos tiveram lugar exatamente conforme a predição! Prezado leitor, essa é uma forte e sólida evidência da veracidade da Bíblia. Suas predições se cumprem!!! Qualquer livro de História Geral atesta isso. Mas, veja que a profecia não termina aí. Existe ainda o símbolismo da pedra. O que ela representa? Deixemos que o próprio Daniel nos explique esse ponto: "Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo: esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação." Daniel 2:44 e 45. Outra passagem esclarecedora do assunto é Atos 4:11: "Este Jesus é pedra.". Querido leitor, essa pedra do sonho de Nabucodonosor representa nosso Senhor Jesus Cristo que virá brevemente para destruir o atual sistema iníquo de coisas que impera sobre a terra e para instaurar um reino que jamais terá fim. Ele mesmo prometeu voltar: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando Eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que onde Eu estou estejais vós também." João 14:1-3. Dentro de pouquíssimo tempo, nosso Senhor Jesus há de voltar! E quando vier, aqueles que estiverem realmente preparados, com suas vidas acertadas com Deus, serão recebidos em Seu reino de glória mui excelente. Prepare-se! Ele deu Sua palavra e, com toda certeza, ela há de se cumprir. Devemos notar ainda outro detalhe extremamente relevante no relato de Daniel: a pedra não atingiu a cabeça de ouro, ou os peitos e braços de prata, ou os quadris e coxas de bronze, ou, por fim, as pernas de ferro. Não!!! Ela foi arremessada precisamente contra os pés da imagem. E o que isso quer dizer? Que Cristo não deveria estabelecer Seu reino noutra época da História terrestre, mas precisamente em nosso tempo. É isso mesmo! 

Queira ou não o mundo, breve Jesus vai voltar! Por que não aceitá-lo agora mesmo como Seu Salvador? Neste exato momento, Ele está fazendo o terno convite: "Vinde a Mim." Mateus 11:28. Que o Espírito Santo possa ajudá-lo a tomar hoje mesmo essa decisão, a mais séria de toda a sua vida! Que Deus o abençoe! Amém!